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  • França homenageia Senna

    Por Marcio Arruda Um fim de semana diferente para os fãs da Fórmula 1. Dias de muita emoção no circuito Paul Ricard, em Le Castellet, no Sul da França. É que terminou neste domingo (21/4) o Grand Prix de France Historique. Os três dias seguidos do evento reuniu carros emblemáticos da história da Fórmula 1, além carros de endurance, F2, F3 e de protótipos. Fotos: M.Garcia Esta foi a sexta edição do GP de France Historique, a quarta seguida que é organizada em Paul Ricard – as duas primeiras edições do evento foram em 2017 e 2019, em Magny-Cours. Neste ano, o GP de France Historique prestou uma homenagem a Ayrton Senna, que morreu depois de sofrer um acidente durante o Grande Prêmio de San Marino de 1994. Para lembrar à memória do tricampeão, o ex-piloto de Fórmula 1 Gerhard Berger acelerou o McLaren MP4/6, modelo que disputou a temporada de 1991. O carro do tricampeonato de Ayrton Senna hoje pertence a um empresário que mora na Suíça, que também é dono de uma Ferrari 641, que foi guiada por Alain Prost. Depois de guiar por poucas voltas em Paul Ricard, o austríaco ex-companheiro de McLaren e amigo de Senna falou da relação que tinha com o brasileiro. “Tínhamos praticamente a mesma idade. Gostávamos das mesmas coisas. Desde o primeiro momento que cheguei na McLaren, tivemos uma ótima amizade. Isso é o lado bom. Pelo lado ruim, vendo pela minha ótica, o Ayrton era extremamente mais rápido do que eu”, contou Berger. Ex-companheiro de Berger na Ferrari e também na Benetton, Jean Alesi lembrou o duelo com Senna no GP dos Estados Unidos de 1990. “Mesmo tendo passado cinco anos na Ferrari, os fãs e a imprensa especializada sempre falam da disputa em Phoenix. Para mim, que estava começando minha carreira na Fórmula 1,  foi incrível poder duelar com o maior piloto da época”, afirmou Alesi, que é presidente do Circuito Paul Ricard. Tendo disputado cinco temporadas junto com Ayrton Senna, René Arnoux foi outro francês que guarda boas memórias do brasileiro. “Era incrível como ele, em algumas situações, não tinha um carro rápido e mesmo assim conseguia fazer a pole-position. Ayrton foi um grande campeão”, disse o ex-piloto da Ligier, Ferrari e Renault. O fim de semana também teve mais emoção. Único francês que alcançou o título mundial de Fórmula 1, Alain Prost também foi para a pista. Aos 69 anos, o tetracampeão acelerou a McLaren M29, carro que ele estreou na categoria em 1980. Resgatando a memória de um dos maiores duelos de um GP já vistos na história, a Renault e a Ferrari reviveram o GP da França de 1979, que foi disputado em Dijon-Prenois. René Arnoux, aos 75 anos, voltou a acelerar em Paul Ricard o modelo RE20 da Renault na pista que ele conquistou a vitória de 1982. Arnoux completou quatro voltas na pista ao lado da Ferrari 312T5, que em 1980 foi pilotada pelo saudoso Gilles Villeneuve. “Gilles era um grande amigo. Aquela disputa foi muito respeitosa. E só conseguimos fazer tudo aquilo porque nós dois nos respeitávamos muito. Não fosse isso, teria sido perigoso para nós dois”, lembrou Arnoux. O público nas arquibancadas ficou emocionado ao lembrar que Renault e Ferrari fizeram uma das maiores disputas até hoje da Fórmula 1. Jean Alesi também entrou no cockpit para reviver seus tempos de Fórmula 1. O francês de 59 anos acelerou a Ferrari que ele mesmo guiou na temporada de 1992. Além deles, o fim de semana também foi de Jackie Ickx. O belga de 79 anos voltou a guiar a Ferrari 312B2, que ele venceu o Grande Prêmio da Alemanha de 1972. Além carros de endurance, F2, F3 e protótipos, a edição 2024 do GP de France Historique reuniu carros emblemáticos que já passaram pela Fórmula 1, como uma Maserati e uma Ferrari dos anos 1950. Além destes, modelos que competiram na mais importante categoria do planeta nos anos 70 a 90, como Ligier, Brabham, McLaren, Tyrrell, Fittipaldi, Lotus, Hesketh, Penske e tantas outras.

  • Ferrari vence pela segunda vez consecutiva as 24 Horas de Le Mans

    Por Marcio Arruda A Ferrari número 50, conduzida pelo italiano Antonio Fuoco (28 anos), pelo espanhol Miguel Molina (35 anos) e pelo dinamarquês Nicklas Nielsen (27 anos) venceram as lendárias 24 Horas de Le Mans.  A vitória foi apenas 14 segundos à frente do Toyota GR010 HYBRID número 7 de Nyck de Vries, Kamui Kobayashi e Jose Maria Lopez. A Ferrari número 51 de Alessandro Pier Guidi , James Calado e Antonio Giovinazzi chegou logo atrás deles e completou o pódio da edição de 2024 desta tradicional corrida. Apesar de a distância entre os dois primeiros colocados ter sido muito pequena, a Ferrari passou por dramas logo no início da prova. A porta direita começou a bater rapidamente, fazendo com que o controle da corrida mostrasse uma bandeira preta e laranja para o carro italiano número 50. Nielsen foi forçado a levar o carro de volta aos boxes apenas seis voltas após o início da corrida. Mas, no final, a corrida de Nielsen foi facilitada por Lopez, que rodou na curva Dunlop e parou na pista. O erro acabou com a chance de vitória da Toyota. Esta foi a primeira vez em 80 anos que um fabricante vence o GP de Mônaco e as 24 Horas de Le Mans no mesmo ano. Antes de a Ferrari vencer esta corrida em La Sarthe e a prova nas ruas de Monte Carlo com Charles Leclerc, no mês passado, a Alfa Romeo havia feito o mesmo em 1934.

  • Nove anos sem Guy Ligier

    Por Marcio Arruda O nome de Guy Ligier se confunde com o automobilismo francês. O antigo chefe de equipe da Fórmula 1, que ajudou muitos pilotos franceses a entrarem ou a seguirem carreira na categoria, é até hoje lembrado pelo sucesso nas pistas. Nesta sexta (23/8), é lembrado o nono aniversário de morte de Ligier. Tendo feito carreira no rali e em categorias de monopostos de base, Ligier chegou à Fórmula 1. Como piloto, teve poucas oportunidades e não fez sucesso. Foram 12 GPs disputados entre 1966 e 1967. O melhor resultado foi o oitavo lugar no GP da Alemanha de 1967, vencido por Denny Hulme, seu companheiro na Brabham. Antes de se aventurar como piloto de F1, Ligier conquistou a vitória na edição de 1964 das lendárias 24 Horas de Le Mans. Nove anos depois, em 1976, Ligier voltou ao grid da Fórmula 1. Desta vez como chefe de uma equipe que levava seu nome. A Ligier se firmou no cenário mundial como uma escuderia para promover pilotos franceses à F1. Ligier deu oportunidades a Jacques Laffite (piloto que disputou mais GPs pela escuderia), René Arnoux, Olivier Panis (que conquistou a histórica vitória no GP de Mônaco de 1996),  Erik Comas, Philippe Alliot, Jean-Pierre Jarier, Didier Pironi (que foi vice-campeão em 1982 com a Ferrari), Eric Bernard, Patrick Tambay (que disputou o titulo mundial de 1983 com a Ferrari), Patrick Depailler, Jean-Pierre Jabouille e Philippe Streiff. Mas não foram só pilotos franceses que passaram pela equipe. O chefe francês teve os brasileiros Raul Boesel e Pedro Paulo Diniz, em épocas distintas, em seus carros. Em 1996, quando a equipe já estava nas mãos de Tom Walkinshaw e Flavio Briatore, houve a venda para Alain Prost. O tetracampeão mundou o nome da escudeira em 1997, que passou a se chamar Prost Grand Prix. Longe das pistas, Ligier faleceu em Nevers, a 260 quilômetros ao Sul de Paris, aos 85 anos.

  • Alain Prost terá documentário exclusivo no Canal+, na França

    Por Marcio Arruda Alain Prost terá direito uma série no Canal+, na França, conforme anunciou a emissora nesta quinta (05/9). De acordo com o anúncio, o documentário sobre o tetracampeão mundial de Fórmula 1 será a partir de domingo, 8 de dezembro. A série fará uma retrospectiva dos treze anos do francês com vitorioso da F1. O documentário volta, claro, à famosa rivalidade com Ayrton Senna. O companheiro de equipe do brasileiro, “O Professor”, assim como Senna, nunca escondeu sua animosidade em relação ao colega. A série também abordará outras épocas da carreira de Prost, como a evolução da segurança dos pilotos e os diversos dramas na categoria. Entre 1980 e 1993, o francês viu quatro pilotos perderem a vida na F1: Patrick Depailler, Gilles Villeneuve, Riccardo Paletti e Elio De Angelis. A rivalidade Prost-Senna será retomada nas plataformas de streaming, pois se a série sobre Prost irá ao ar a partir no dia 8 de dezembro, outra sobre Ayrton Senna será lançada em 29 de novembro na Netflix.

  • Confrontos dos brasileiros estão definidos

    Por Marcio Arruda A organização de Roland-Garros ainda não divulgou datas e horários dos seis jogos dos brasileiros no Grand Slam em quadras francesas. Mas, neste sábado (25/5), os quatro confrontos dos tenistas do Brasil que passaram pelos qualis foram defindos. Semifinalista de Roland-Garros no ano passado, Bia Haddad Maia estreia no Grand Slam contra a italiana Elisabetta Cocciaretto. Em caso de vitória, Bia vai enfrentar a vencedora do duelo da ucraniana Yullia Starodubtseva com a espanhola Cristina Busca. Laura Pigossi, que não perdeu um set sequer no quali, vai encarar a ucraniana Marta Kostyuk, número 18 do mundo. Avançando, Pigossi jogará contra a croata Donna Vekic ou a ucraniana Lesia Tsurenko. Thiago Wild terá um jogo duro pela frente. Ele e o francês Gael Monfils disputam uma vaga na rodada seguinte para enfrentar o italiano Lorenzo Musetti ou o colombiano Daniel Galan. Felipe Meligeni é outro que terá dureza pela frente. O brasileiro entra em quadra contra o norueguês Caspar Ruud, ex-número 2 do mundo e atual número 7. Passando pelo vice-campeão de Roland-Garros de 2022 e de 2023, Meligeni encara o monegasco Valentin Vacherot ou o espanhol Alejandro Davidovich Fokina. Thiago Monteiro estreia nesta edição de Roland Garros contra o sérvio Miomir Kecmanovic. Recentemente, os dois se enfrentaram na terceira rodada do Masters 1000 de Roma e a vitória ficou com o brasileiro. Seguindo na competição, Monteiro entrará em quadra para jogar contra o russo Daniil Medvedev ou o alemão Dominik Koepfer. Gustavo Heide vai jogar sua primeira partida de chave de Roland-Garros contra o argentino Sebastian Baez. Passando pelo tenista da Argentina, Heide vai enfrentar o francês Térence Atmane ou o austríaco Sebastian Ofner.

  • Em jogo eletrizante, Laura Pigossi é eliminada

    Por Marcio Arruda A brasileira Laura Pigossi estreou na chave principal em Roland-Garros neste domingo (26/5) mostrando talento e muita força. Mas isso parece não ter sido suficiente para a paulista superar a ucraniana Marta Kostyuk, número 20 do ranking. As tenistas fizeram uma longa e eletrizante partida, que terminou dois sets a um para Kostyuk, com parciais de 5/7, 7/6 (7/4) e 4/6 . Foto: Cedric Lecoq/FFT O jogo durou mais de 3 horas e 15 minutos; isso sem contar que foi paralisado por quarenta minutos por causa da chuva que caiu sobre a quadra 6 no terceiro set. Antes da chuva, Laura vencia por 4/2 – Pigossi chegou a abrir 4/0. Mas, na volta da paralisação, a ucraniana foi superior, ganhou quatro games seguidos e fechou em 6/4.

  • Thiago Monteiro perde e está fora de Roland-Garros

    Por Marcio Arruda O número 2 do Brasil Thiago Monteiro demorou para encontrar seu melhor tênis na partida desta segunda (27/5) contra o sérvio Miomir Kecmanovic. O brasileiro, que vem se recuperando de uma virose desde a última vitória no quali, perdeu nesta primeira fase de Roland-Garros para Kecmanovic por três sets a um, parciais de 6/2, 6/1, 4/6 e 7/5. Foto: Philippe Montagny/FFT Depois de estar perdendo por dois sets a zero, Monteiro reagiu e equilibrou a partida. Venceu o terceiro set e, por causa de dois erros, não fechou o quarto set a seu favor. Melhor para o sérvio, que aproveitou a oportunidade e não desperdiçou, eliminado o brasileiro de Roland-Garros. “Joguei bem abaixo do que poderia nesta estreia na chave em Roland-Garros. Os últimos dias não foram muito bons porque os dois dias seguintes ao último quali eu tive complicações físicas e, talvez por causa da virose, em demorei a entrar no jogo. E isso foi determinante para meu adversário abrir uma boa vantagem num jogo decisivo como foi o de hoje”, explicou Monteiro. Depois da eliminação precoce em Roland-Garros, Thiago Monteiro revelou seus planos para as próximas semanas. “Estou na chave de Wimbleon e, por isso, vou disputar uns dois torneios na grama para me preparar para o próximo Grand Slam”, contou. “Depois desta temporada na grama, espero voltar aqui em Paris para os Jogos Olímpicos. Ainda não garanti vaga, mas como fui bronze no Pan, tenho chance. É que e o Diaz da Costa, que foi ouro no Pan, precisa estar entre os quatro melhores argentinos; e ele não está. E como ele está machucado agora, dificilmente ele vai conquistar esta vaga olímpica. Aí, pela regra, a vaga fica com o medalhista de bronze”, explicou Thiago Monteiro.

  • Gustavo Heide faz jogo equilibrado, mas cai em Roland-Garros

    Por Marcio Arruda Depois de obter três vitórias nos qualis – uma, inclusive, de virada –, Gustavo Heide acabou eliminado na primeira rodada de Roland-Garros. O adeus prematuro do Grand Slam de saibro foi diante do argentino Sebastian Baez. O número 20 do ranking venceu o brasileiro de 22 anos por 3 sets a dois com parciais de 4/6, 6/3, 6/1, 4/6 e 6/3 após três horas e 45 minutos de partida. Foto: Milko Ulloa/Legión Sudamericana “O mais difícil no jogo de hoje foi o lado mental. No quinto set faltou um pouco do mental e a vitória escapou”, explicou Heide. “Desde a estreia no quali, acho que subi de produção. Fui me soltando aos poucos e acho que, no geral, tive bons momentos por aqui em Roland-Garros, que é meu Grand Slam favorito”, disse Gustavo. O jovem tenista brasileiro lembrou que sua estreia em Grand Slams pode ter sido no mesmo ano da despedida de Rafael Nadal de Roland-Garros. “Quando o Nadal venceu o primeiro Roland Garros eu tinha três anos. Cresci admirando Nadal. É uma pena ele ter saído tão cedo do torneio”, disse. “Até o final do ano, quero terminar no Top100”, concluiu Heide. Atualmente com o melhor ranking da carreira, Heide é o 174ª tenista do mundo.

  • Thiago Wild é eliminado por Monfils e diz que ele é o Guga da França

    Por Marcio Arruda As estréias de Thiago Wild deste ano e do ano passado em Roland-Garros foram diferentes, apesar de terem sido disputadas na quadra Philippe Chartier. Se em 2023 o brasileiro eliminou Daniil Medvedev, então número 2 do ranking, este ano Wild caiu diante do francês Gael Monfils. A derrota por três sets a um (6/2, 3/6, 6/3 e 6/4) em pouco mais de duas horas e meia de partida aconteceu nesta segunda (27/5). A derrota no Grand Slam de saibro entra pra lista de uma temporada abaixo das expectativas. Wild colecionou em 2024 rendimentos que não estão à altura de seu talento nas quadras de terra batida, como em Turim, Lyon, Roma, Madrid e Bucareste. Foto: Philippe Montagny/FFT “Eu acho que o Gael jogou muito bem. Hoje ele jogou um nível acima e, aliado a isso, eu não consegui apresentar meu melhor tênis. Mas isso aconteceu, também, em como ele jogou”, disse Wild. “Se eu não estivesse jogando contra ele, eu torceria por ele. Por aqui ele é um ídolo. Eu comparo Monfils como o Guga para nós”, afirmou.

  • “Estou bem decepcionada com meu jogo”

    Por Marcio Arruda Uma eliminação precoce. Assim foi a passagem de Bia Haddad Maia na edição 2024 de Roland-Garros. A número 14 do mundo perdeu nesta segunda (27/5) para a italiana Elisabetta Cocciaretto por dois sets a um, com parciais de 3/6, 6/4 e 6/1 em duas horas e 29 minutos de partida. Foto: AP- Thibault Camus “Eu oscilei muito. Fui muito irregular e não consegui ser agressiva como gostaria”, resumiu Bia. Semifinalista deste torneio em 2023, Bia disse que não tem conseguido repetir as boas performances de seus treinos em seus jogos. “Tenho trabalhado bem no dia a dia, mas não tenho conseguido executar bem nos jogos. Estou oscilando bastante. Tênis é um esporte de muita concentração, de conseguir manter o alto nível por mais tempo possível e hoje não foi como eu gostaria. Estou bem decepcionada com meu jogo”, contou a brasileira. Bia revelou que ela mesma tem exigido bastante de suas performances. “Eu tenho me pressionado bastante. É uma sensação minha interna. Uma cobrança grande”, disse. “Sempre saio de cada semana buscando entender qual o aprendizado. E é assim que faço buscando ser uma jogadora melhor, uma pessoa melhor”, revelou a tenista número 1 do Brasil. “Seria muito injusto de minha parte baixar a cabeça agora depois que tudo que vivi na minha carreira. Se tinha algum motivo para baixar a cabeça, era todos os perrengue e as dificuldades que passei”, concluiu a tenista brasileira. Antes de Wimbledon, Bia disputará dois torneios na grama como forma de preparação para o Grand Slam inglês.

  • Meligeni cai diante do atual vice de Roland-Garros

    Por Marcio Arruda Terminou nesta terça (28/5) o sonho do Brasil nas chaves de simples de Roland-Garros. A euforia verde-amarela depois de seis tenistas brasileiros começarem as chaves de simples do Grand Slam francês, deu lugar à frustração. Após cinco eliminações na primeira rodada, com as derrotas de Laura Pigossi, Gustavo Heide, Thiago Monteiro, Thiago Wild e Bia Haddad Maia, a esperança brasileira estava depositada em Felipe Meligeni. Mas o paulista tinha pela frente Casper Rudd, número 7 do mundo e vice-campeão de Roland-Garros nos dois últimos anos. Em quase duas horas de partida, o norueguês venceu Meligeni na quadra Philippe Chartier por três sets a zero, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/3. Foto: Anne-Christine Poujoulat/AFP Apesar de o placar, Felipe Meligeni, número 137 do mundo, fez um bom jogo contra Ruud. “Eu apresentei um ótimo nível de tênis. Hoje não me intimidei em nenhum momento. Fui agressivo, mas infelizmente não consegui vencer”, disse Meligeni. “Óbvio que gostaria de ter vencido, mas estou feliz com meu desempenho”, completou. “Foi minha primeira vez num estádio tão grande como o Philippe Chartier e contra um adversário tão forte. Foi especial jogar naquela quadra”, resumiu o brasileiro de 26 anos. “Agora eu volto ao Brasil para descansar um pouco. Estou jogando torneios consecutivos e preciso dar uma pausa. Depois volto aqui para a Europa para torneios de grama para me preparar para Wimbledon”, revelou Felipe Meligeni. Classificado para segunda rodada, Casper Ruud enfrentará o vencedor do duelo entre monegasco Valentin Vacherot (116º) ou o espanhol Alejandro Davidovich Fokina, 32º.

  • Público causa problemas e Roland-Garros impõe regras para bebida alcoólica

    Por Marcio Arruda A partir de 31 de maio, a venda de bebidas alcoólicas está proibida nas arquibancadas das 18 quadras de Roland-Garros. A inédita decisão foi tomada nesta quinta (30/5) pela diretora do Grand Slam, a ex-tenista francesa Amélie Mauresmo. Porém, a venda continua em todos nos pontos no interior do complexo esportivo. Assim, os torcedores poderão consumir livremente bebidas alcoólicas do lado de fora das quadras, dentro de Roland-Garros. O motivo para esta decisão veio após o caso que envolveu o tenista belga David Goffin. Ele foi vítima de uma atitude lamentável – palavra mais branda para ser usada nesta situação – de torcedores em Roland-Garros. O tenista belga levou uma cusparada de um torcedor durante a partida do Grand Slam disputada na quadra 14 contra o francês Giovanni Perricard no último dia 28 de maio. A arquibancada desta quadra fica a pouco mais de um metro do local onde os tenistas descansam entre um game e outro. “É evidente que isso foi longe demais. Um desrespeito total. Está virando futebol e, em breve, haverá sinalizadores de fumaça, hooligans e brigas nas arquibancadas. Está começando a ficar ridículo. Algumas pessoas estão lá mais para causar problemas do que para criar uma atmosfera esportiva”, declarou. Foto : Benoit Doppagne “Alguém cuspiu um chiclete em mim. Estava ficando complicado. É por isso que eu tentei manter a calma. Se eu começasse a ficar com raiva disso, isso poderia ter me desestabilizado, além de dar satisfação para os torcedores que estavam lá para fazer baderna. Embora seja natural que torcedores compartilhem seu entusiasmo e apóiem seus favoritos, isso não pode ir contra os valores do tênis ou contra o respeito por todos os jogadores” revelou o tenista belga. “Acho que isso só acontece aqui na França. Em Wimbledon não há isso; nem na Austrália. Nos Estados Unidos, ainda é bastante tranquilo. Aqui, a atmosfera é realmente pouco saudável”, completou. Quem também reclamou foi a tenista número 1 do mundo. A polonesa Iga Swiatek reclamou em público do comportamento dos torcedores. A tricampeã de Roland-Garros criticou veementemente reações dos torcedores franceses. Na vitória da polonesa na quadra Philippe Chatrier sobre a japonesa Naomi Osaka, numa das melhores partidas desta edição, no último dia 30, torcedores se exaltaram mais de uma vez. Foto: Philippe Montagny/FFT “Tenho um enorme respeito por vocês e sei que estamos jogando por vocês, mas às vezes, sob muita pressão, quando gritamos alguma coisa durante o rali, é muito difícil ficar concentrada. Estamos lutando a vida toda para sermos cada vez melhores. As disputas são grandes. Há muito dinheiro para ganhar. Perder alguns pontos pode mudar muita coisa. Por favor, pessoal, se vocês puderem nos apoiar entre os pontos, mas não durante, será ótimo. Espero que vocês ainda gostem de mim porque sei que o público francês pode pegar alguns jogadores de quem não gosta e vaiar. Mas eu amo vocês e sempre adoro jogar aqui”, declarou Iga.

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