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Por Marcio Arruda O brasileiro Thiago Wild e o argentino Sebastian Baez derrotaram a dupla dos britânicos  Andy Murray  e Daniel Evans por dois sets a zero, com parciais de 7/6 (8/6) e 7/6 (7/3). “É o Murray! Eu sempre quis jogar contra ele. Eu sempre quero jogar contra os grandes”, resumiu Wild, referindo-se ao ex-número 1 do mundo. Foto: Jean-François Badias “Estou bem feliz por ter conseguido esta vitória. Fizemos um jogo equilibrado e a vitória foi muito boa”, disse o tenista número 1 do Brasil após a partida de 1h53min. Wild falou, também, sobre o argentino com quem forma dupla em Roland-Garros. “A gente jogou no juvenil aqui em Roland-Garros várias vezes. Nos conhecemos desde os dez anos e até hoje treinamos juntos. Somos bem amigos”, contou. Agora, a dupla vencedora aguarda a definição do vencedor do jogo entre os brasileiros  Orlando Luz  e Marcelo Zormann e dos cabeças de chave 2, que são o australiano Mathew Ebden e o indiano Rohan Bopanna.

Por Marcio Arruda As chaves de duplas finalmente começaram! A chuva deu uma trégua e as quadras descobertas receberam as melhores duplas, tanto masculina, quanto feminina, do planeta. No masculino, os brasileiros Rafael Matos e Marcelo Melo enfrentaram a dupla alemã formada Constantin Frantzen e Hendrik Jebens  nesta sexta (31/5). Na quadra 7, a dupla brasileira venceu por dois sets a um com direito a tie-break com parciais de 7(7)/6(4), 4/6 e 7(11)/6(9). A partida durou 2h58min . Foto: FFT “Foi muito importante a gente ter conquistado esta vitória. Foi a estreia num Grand Slam e nunca é fácil. Ainda mais uma partida contra adversários que a gente conhecia muito pouco”, resumiu Rafael Matos. “A gente joga junto há pouco tempo e o entrosamento está cada vez melhor”, afirmou Marcelo Matos. Na segunda rodada, a dupla brasileira encara os italianos Andrea Vavassori e Simone Bolelli. A dupla Rafael Matos e Marcelo Melo ainda podem voltar a Roland-Garros neste ano. A dupla pode representar o Brasil nos Jogos Paris-2024.

Por Marcio Arruda A última partida prevista para a quadra central (Philippe-Chatrier) deste sábado (01/6) começou com um atraso. Devido à chuva que atrapalhou bastante a programação de Roland-Garros, jogos foram adiados e outros realocados para as duas quadras que têm teto retrátil; uma, inclusive, teve a indispensável peça inaugurada nesta edição do Grand Slam. O que ninguém contava é que a partida do número 1 do mundo, Novak Djokovic, terminaria às 3 horas da madrugada. Um recorde em 133 anos de Roland-Garros. O sérvio entrou em quadra pouco depois das dez horas da noite. Djokovic fez uma das melhores partidas desta edição do torneio. Perdeu dois sets para o italiano Lorenzo Musetti, mas conseguiu a vitória que classificou o sérvio para as oitavas do torneio. A vitória por três sets a dois (7/5, 6/7 (6/8), 2/6, 6/3 e 6/0 de Djoko durou 4h29min. Eram quase três horas da madrugada quando ele pode comemorar a vitória na terceira rodada. Foto: Peter Staples/ATP Tour “Algumas coisas relacionadas à programação poderiam ter sido tratadas de forma diferente”, disse Djokovic. “Haveria uma certa beleza em vencer uma partida às três da manhã, se fosse a última do torneio. Mas não é o caso e terei de me recuperar o mais rápido possível para o próximo jogo”, completou. “Eu me esforcei ao máximo para vencer esta partida. As condições não eram as ideais e fazia muito frio. Quando você joga ralis de mais de vinte lances às duas da madrugada... Quem joga este horário?”, criticou o número 1 do ranking. Agora, nas oitavas, Novak Djokovic, que é o atual campeão de Roland-Garros, vai enfrentar o argentino Fernando Cerúndolo nesta segunda-feira.

Por Marcio Arruda Este foi apenas o terceiro jogo da dupla Rafael Matos e Marcelo Melo. Pela segunda rodada de duplas, os brasileiros enfrentaram neste domingo os italianos Simone Bolelli e Andrea Vavassori na quadra 7 e perderam com um duplo 7/5 em partida dura com 1h44min. Matos e Melo chegaram a abrir 4/1 no primeiro set, mas a dupla italiana cresceu, virou o jogo e fechou o set em 7/5. No segundo, Matos e Melo estiveram sempre atrás do placar, mas mostraram bom entrosamento, mesmo tendo feito apenas duas partidas anteriores a esta. Foto: Cedric Lecocq/FFT “A maneira que a gente jogou hoje foi 500% melhor do que a nossa estreia no ATP250 de Genebra. Hoje eu entrei em quadra com uma felicidade que não sentia com igual com meus parceiros anteriores. Sei que estamos evoluindo. Falando assim, alguém pode até pensar que fiquei satisfeito com esta derrota. Longe disso. Fiquei triste por termos perdido a partida de hoje, mas consigo enxergar uma evolução”, resumiu Marcelo Melo. “Agora a gente vai jogar torneios em grama e, se tudo der certo, vamos para Wimbledon. Depois voltamos pro saibro. Espero jogar a Olimpíada”, disse Rafael Matos, que pretende estrear em Olimpíadas nos Jogos Paris-2024. “Se tudo der certo, esta será a primeira dele e a minha quinta Olimpíada”, lembrou Marcelo Melo.

Por Marcio Arruda O sérvio Novak Djokovic teve de desistir das quartas de final contra o norueguês Casper Ruud após ser identificada uma lesão no menisco do joelho direito do tenista, agora ex-número 1 do mundo. A notícia foi divulgada nesta terça (04/6) durante a vitória do italiano Jannik Sinner, que agora assume o posto de melhor tenista do planeta. Djokovic foi protagonista de partidas dramáticas em Roland-Garros. Na última, viu o argentino Francisco Cerúndolo virar para dois sets a um e buscou na garra e no talento a vitória por três sets a dois. Durante seus jogos nesta edição de Roland-Garros, Djoko reclamou bastante do piso, afirmando que o saibro estava mais escorregadio dos que em outros anos. Esta declaração provoca a pergunta: Será que esta lesão pudesse ter sido evitada não fosse o saibro escorregadio? Talvez sim; talvez não. Fato é que a ressonância feita no joelho do sérvio identificou a lesão que o obrigou a sair mais cedo do Grand Slam. Djokovic sai desta edição de Roland-Garros sem derrota para tenistas; seu único revés foi o saibro. Foto: Cédric Lecocq/FFT

Por Marcio Arruda A adversária da final deste ano em Roland-Garros foi a italiana Jasmine Paolini, número 15 do mundo, que jogou sua primeira decisão de Grand Slam da carreira. A italiana até que criou dificuldades no início do primeiro set – chegou a estar vencendo por dois games a um. Mas a polonesa Iga Swiatek tem se mostrado imbatível nos últimos meses. Virou o jogo e fechou a partida em dois sets a zero, com parciais de 6/2 e 6/1. Foi o quarto título da tenista de 22 anos no Grand Slam de saibro (2020/22/23/24). Foto: Emmanuel Dunand/AFP Com uma campanha incrível na edição de 2024, perdendo apenas um set em todo torneio, a tetracampeã Iga Swiatek agora está atrás de: Chris Evert: 7 títulos (1974, 1975, 1979, 1980, 1983, 1985, 1986) Suzanne Lenglen: 6 títulos (1920, 1921, 1922, 1923, 1925, 1926 ) Stef Graff: 6 títulos (1987, 1988, 1993, 1995, 1996, 1999) Adine Masson: 5 títulos (1897, 1898, 1899, 1902, 1903) Margaret Court: 5 títulos (1962, 1964, 1969, 1970, 1973) Vitoriosa em Roland-Garros, Iga Swiatek admitiu ter vivido um torneio como nenhum outro. “Este foi um tanto surreal com esta segunda rodada contra Naomi Osaka (onde ela salvou um match point). Mas eu sabia como aumentar meu nível partida após partida. Estou muito orgulhosa de mim mesma. Eu tive muita pressão. Estou muito feliz por ter conseguido tudo e por ter vencido aqui mais uma vez”, declarou Swiatek. Foto: Corine Dubreuil/AFP Apesar da campanha, Iga disse que a final não foi perfeita. “Fui quebrada no início da partida pela Jasmine. Então, não diria que esta final foi perfeita, não. Mas comparando com toda a pressão que rodeia uma final, diria que foi um bom jogo”, afirmou Iga. “Para mim, tudo aconteceu rapidamente. Meu progresso foi rápido e nunca parei. Estou muito orgulhosa disso”, disse a polonesa. A tetracampeã de Roland-Garros revelou que coloca muita pressão no seu dia a dia. “Na verdade, coloco pressão sobre mim mesma por causa da pressão que sinto ao meu redor. Além disso, sou perfeccionista. E por isso coloco pressão sobre mim mesma com muita facilidade. Quando faço alguma coisa, e não apenas em quadra, quero me dedicar 100%. Mas essa pressão, minha, eu consigo administrar bem. É quando vem de fora que é mais complicado. Mas até aqui eu tenho me saído bem”, revelou a tetracampeã. Foto: Corine Dubreuil/AFP Finalista pela primeira vez de um Grand Slam, a vice-campeã de Roland-Garros, a italiana Jasmine Paolini, vive seu melhor momento na carreira. Com o segundo lugar no Grand Slam de saibro, Jasmine certamente vai figurar no Top10 do ranking mundial, que será divulgado na próxima segunda-feira. Tetra em Roland-Garros, Iga Swiatek já chegou em Paris sem chance de perder o posto de melhor tenista da atualidade. Com mais este título, vai disparar ainda mais no ranking da WTA.

Por Marcio Arruda Carlos Alcaraz é o novo rei de Roland-Garros! Depois de uma grande final de cinco sets e 4 horas e 19 minutos de jogo, o jovem espanhol de 21 anos derrotou o alemão Alexander Zverev na final e venceu sua primeira taça Coupe des Mousquetaires neste domingo (09/6). A partida, com duas viradas incríveis, terminou 3 sets a 2 para Alcaraz, com parciais de 6/3, 2/6, 5/7, 6/1 e 6/2. Foto: Cédriq Lecocq/FFT Carlos Alcaraz venceu seu terceiro Grand Slam. Ele ganhou o US Open de 2022 e é o atual campeão de Wimbledon. Aos 21 anos, ele é o mais jovem tenista da história da ATP a ser campeão em três tipos de quadra (dura, grama e saibro). Alcaraz é mais um espanhol a conquistar Roland-Garros. O técnico do jovem tenista, Juan Carlos Ferrero,foi campeão no saibro francês em 2002. E o maior campeão de Roland-Garros, Rafael Nadal, conquistou 14 títulos em Paris. Para conquistar o título, Alcaraz teve de jogar contra Alexander Zverev, alemão determinado a não perder a oportunidade de vencer um primeiro Grand Slam. Depois de vencer o primeiro set por 6/3, Alcaraz foi surpreendido por Zverev. O alemão detonou no segundo set (6/2). No terceiro set, a disputa foi grande. Mas no final, deu Zverev em 7/5, que deu uma virada incrível, já que perdia por 5/2. Quando todos achavam que o alemão iria faturar o quarto set, Alcaraz teve uma performance espetacular. Chegou a estar vencendo por 5/0. No final, fechou este set em 6/1. Certamente, ao término do quarto set, Zverev lembrou sua primeira final de Grand Slam, perdida para Dominic Thiem em 2020 no US Open, quando liderou a partida por dois sets a zero. No quinto e decisivo set, Alcaraz manteve o ritmo em alta. Esbanjava resistência física e mental. Fechou a partida com um incontestável 6/2. Foto: Jean-Charles Casiot/FFT Carlos Alcaraz recebeu a Coupe des Mousquetaires do hexacampeão deste Grand Slam, Bjorn Borg. Foto: Corine Debreuil/FFT Com o troféus em mãos, o público na arena Philippe-Chatrier ovacionou o novo campeão de Roland-Garros. Foto: Cédriq Lecocq/FFT

Por Marcio Arruda Depois de Roland-Garros, os melhores jogadores do mundo se preparam para os torneios nas quadras de grama de Queen's (Inglaterra) e Halle (Alemanha). A meta é chegar em patamar elevado em Wimbledon, o terceiro Grand Slam da temporada. No entanto, os tenistas podem ser surpreendidos por uma nova regra. A ATP (Association of Tennis Professionals) decidiu testar uma fórmula para economizar tempo entre os pontos. Segundo José Morgado, jornalista do diário esportivo português Record, a nova regra que será testada inicia a contagem do tempo entre dois pontos não quando o árbitro anuncia o resultado, mas sim no final do rali. O limite de tempo – hoje estipulado em 25 segundos – não muda. A vantagem é a redução da subjetividade, já que alguns árbitros demoram mais ou menos tempo para anunciar o placar.

Por Marcio Arruda A equipe de tênis da França que vai buscar medalhas de ouro na Olimpíada já está formada. A Federação Francesa de Tênis anunciou nesta sexta (21/6) os atletas que estarão em Roland-Garros para os Jogos Paris-2024. Fotos: FFT A FFT indicou seis homens e quatro mulheres. Entre os homens, Ugo Humbert (número 16 do ranking), Arthur Fils (37 do mundo), Gael Monfils (ex-número 6 do mundo), Corentin Moutet, Edouard Roger-Vasselin e Fabien Reboul foram selecionados. Já entre as mulheres, Caroline Garcia (número 22 do mundo), Clara Burel (42 do ranking), Diane Parry (74 do mundo) e Varvara Gracheva (71 do ranking).

Por Marcio Arruda Uma noite mágica. Foi assim a goleada do Paris Saint-Germain sobre o Montpellier nesta sexta (23/8) no Parc des Princes. Um inesquecível seis a zero com Barcola sendo o artilheiro da noite com dois gols. Esta foi mais uma vitória do clube da capital no histórico do confronto. Nos últimos dez jogos, nove vitórias do paris e um empate. A última vitória do Montpellier sobre o PSG em Paris foi em 2014. E segue a escrita! O técnico Luis Enrique optou por uma zaga formada por Marquinhos, capitão do Paris Saint-Germain, e pelo equatoriano Willian Pacho. O brasileiro Lucas Beraldo começou esta partida no banco. Desde o apito inicial, o PSG foi dominante. E o primeiro gol não demorou para sair. Aos quatro minutos, Bradley Barcola arrancou pela esquerda e chutou cruzado. A bola ainda tocou na trave esquerda de Benjamin Lecomte antes de balançar a rede do Montpellier. Foi o segundo gol do atacante na Ligue 1; ele fez o terceiro gol da goleada do PSG na estreia contra Le Havre por quatro a um. Fotos: Getty Images/PSG.fr E não demorou para o Paris Saint-Germain ampliar. Aos 24 minutos, numa ótima triangulação com Dembélé, João Neves na colocou Asensio cara a cara com Lecomte. O espanhol só teve trabalho de deslocar o goleiro do Montpellier para fazer PSG dois a zero. Ainda na etapa inicial, Dembélé e Barcola, cada um em duas oportunidades, perderam quatro chances incríveis de deixar o clube da capital com uma vantagem incrível na primeira etapa.   Um domínio sufocante que inibiu a maioria das ações do adversário. Na única chance do Montpellier, Arnaud Nordin chutou cruzado. A bola atravessou toda área e passou perto da trave esquerda de Donnarumma. O segundo tempo começou com a mesma pressão do PSG. E logo aos sete minutos, Dembélé fez ótima jogada pela direita e achou Barcola na pequena área, que só teve o trabalho de empurar para a rede para fazer seu segundo gol na partida. Três a zero PSG. Aos 13, o passeio parisiense virou goleada. Nuno Mendes cruzou da esquerda para o arremate perfeito de Hakimi. Quatro a zero pro paris Saint-Germain. Dois minutos depois foi a vez de Zaire-Emery fazer o primeiro gol dele na temporada. Estrela em ascensão do Paris Saint-Germain, o meia tocou entre as pernas do zagueiro Kouyate e ficou na cara do gol. Aí foi chutar na saída do goleiro Lecomte para fazer PSG cinco, Montpellier zero. Com tamanha vantagem no placar, Luis Enrique tratou de fazer alterações para testar novas possibilidades do time no futuro. Lee Kang-In, Doué e Kolo Muani entraram nos lugares de Asensio, Barcola e Dembélé. Jogando pela primeira vez com a camisa do PSG diante dos torcedores no Parc des Princes, o recém-contratado João Neves, que teve boa atuação com uma assistência, foi substituído por Fabian Ruiz aos 23 da segunda etapa. Aos 36 minutos, a goleada se transformou em massacre. O sul-coreano Lee Kang-In fez um belo arremate da entrada da grande área e contou com a má vontade do goleiro para fazer o segundo gol dele na Ligue 1. Foi o sexto do atual tricampeão da liga, PSG. Na zaga, pouco exigida pelo fraco desempenho do Montpellier, o brasileiro Marquinhos teve boa atuação. No dia que foi convocado para a seleção brasileira pelo técnico Dorival Júnior, o capitão do PSG foi seguro e ainda quase marcou um gol de cabeça no primeiro tempo quando o placar assinalava dois a zero pro time parisiense. Com a segunda goleada em dois jogos, o PSG mostrou, principalmente nesta noite de sexta, que sobreviveu à saída de Mbappé e que sabe jogar sem o craque francês. Na terceira rodada, no próximo fim de semana, o time de Luis Enrique encara o Lille fora de casa, enquanto que o Montpellier junta os cacos e recebe o Nantes em casa.

Por Marcio Arruda O Paris Saint-Germain venceu mais uma no campeonato francês. Desta vez, ganhou do Brest neste sábado (14/9) no Parc des Princes. A vitória de três a um de virada manteve o PSG com 100% de aproveitamento na Ligue 1 após quatro rodadas. Foto: J. Azouze/PSG O Paris Saint-Germain entrou em campo com um time modificado. O técnico Luis Enrique, já pensando na estreia da equipe na Champions League na próxima quarta, poupou alguns titulares. O zagueiro – e capitão – brasileiro Marquinhos ficou no banco e deu lugar ao compatriota Lucas Beraldo. O lateral Hakimi ficou com a braçadeira nesta partida. O português Vitinha, que sentiu um leve incômodo no tornozelo direito, também foi poupado. No lugar dele, outro português: recém-chegado ao clube, João Neves começou como titular. Quem também ficou de fora foi Zaire-Emery; Fabian Ruiz foi o escolhido para o lugar do francês. Empurrado pela torcida, o PSG começou pressionando o Brest. A primeira grande chance veio logo aos seis minutos com Nuno Mendes, que chutou em cima do goleiro Chardonnet, que evitou que o Brest levasse um gol logo no início. Aos 12 minutos, Dembélé fez ótima jogada pelo meio e serviu João Neves. O português, livre pela esquerda, bateu cruzado e obrigou o goleiro do Brest a fazer uma difícil defesa. Aos 15 foi a vez de Asensio perder uma chance incrível, jogando a bola por cima do gol do Brest. Foto: M. Garcia Aos poucos, o Brest começou a equilibrar a partida. Aos 26 minutos, contra-ataque perigoso e Lucas Beraldo impediu o avanço de Lodovic Ajourque. Cartão amarelo para o brasileiro. Um minuto depois, o mesmo Ludovic Ajourque, que infernizou a defesa do PSG, foi derrubado por Nuno Mendes na área. Romain Del Castillo cobrou forte e no meio do gol. Donnarumma caiu pro lado direito e nada pode fazer para impedir o primeiro gol do jogo. Foi o segundo gol dele nesta temporada do campeonato francês. Um a zero pro Brest. Sem se intimidar depois que levou o gol, o PSG continuou pressionando o Brest. Dembélé bateu com estilo e obrigou o goleiro a fazer mais uma difícil defesa. Ainda no primeiro tempo, Ruiz cruzou da direita e Asensio, de carrinho na pequena área, apenas “atrasou a bola” para a defesa do goleiro Chardonnet. Chamando a responsabilidade, Dembélé fez boa jogada individual pela direita e chutou com estilo. A Bola passou raspando a trave direita de Chardonnet. Logo depois, aos 41 minutos, ele aproveitou o cruzamento de Asensio e, de cabeça, empatou para o PSG. A segunda etapa começou como terminou a primeira. O PSG em cima do Brest, que se arriscava apenas nos contra-ataques. Dembélé, melhor em campo, quase marcou duas vezes antes mesmo dos 15 minutos. O camisa 10 parisiense, nas duas vezes, esbarrou no goleiro do Brest. Barcola, que não teve uma noite inspirada, foi substituído por Doué. O jovem jogador deu velocidade ao time. Tanto que participou de boa triangulação que deixou Asensio na cara do gol. O espanhol tocou na saída do goleiro Chardonnet e fez o que seria o gol da virada, mas o árbitro assinalou impedimento do camisa 11. Aos 27 minutos o grito de alívio. Fabian Ruiz dominou na entrada da área e soltou um lindo chute colocado. A bola foi no ângulo direito, sem chance para Chardonnet. Um minuto depois, contra-ataque do PSG, que aproveitou o vacilo da zaga do Brest. Kolo Muani, que entrou no lugar de Asensio, entrou cara a cara com o goleiro Chardonnet , que fez um milagre ao defender o chute do atacante do PSG. No rebote, Dembelé marcou o terceiro do Paris Saint-Germain. Foto: J. Azouze/PSG Com a vantagem de três a um no placar, o técnico Luis Enrique sacou Dembélé e João Neves para dar descanso aos dois. A parti dai, o PSG passou a toca a bola para passar o tempo. O Brest, sem poder de reação, e longe da equipe eletrizante da última temporada, amargou mais uma derrota na Ligue 1. Líder do campeonato francês, o Paris Saint-Germain volta a campo na próxima quarta, quando estreia na Champions League. O adversário no Parc des Princes será o Girona.

Por Marcio Arruda Não foi uma estreia fácil. Em partida válida pela primeira rodada da Liga dos Campeões, o Paris Saint-Germain dominou o Girona nesta quarta (18/9) no Parc des Princes, mas errou muito nas finalizações. No final, conquistou a merecida vitória graças a uma falha bisonha do goleiro Gazzaniga. Foto: Getty Images/Team Pios/PSG O PSG entrou em campo sem uma de suas estrelas: o goleiro Gianluigi Donnarumma, que apresentou dores musculares na coxa direita depois da vitória do time sobre o Brest pelo campeonato francês. Assim, o russo Matvei Safonov, que chegou nesta temporada vindo do Krasnodar, assumiu a titularidade e fez sua estreia com a camisa parisiense. Além do goleiro italiano, o técnico Luis Enrique continuou sem contar com Resnel Kimpembe, que se recupera de uma lesão e está em fase de transição da academia para o campo, Lucas Hernández, que não joga desde maio por causa de uma lesão no joelho direito, e Gonçalo Ramos, se lesionou na primeira partida desta temporada. Vitinha, que foi poupado na última partida da Ligue 1, foi selecionado para começar a partida, assim como Zaire-Emery. Foto: Getty Images/Team Pios/PSG Marquinhos foi o único brasileiro que começou a partida no Parc des Princes. O capitão do PSG formou dupla com o equatoriano Willian Pacho. Outro brasileiro do elenco, Lucas Beraldo ficou no banco como opção do treinador espanhol. Apostando no poderio de fogo do trio de ataque, formado por Dembélé, Asensio e Barcola, o Paris Saint-Germain começou partindo pra cima. A postura do Girona, como era esperada, foi forçar a macacão no meio-campo e se arriscar nos contra-ataques. A primeira boa jogada da partida foi do PSG. Em boa trama no ataque, a bola sobrou na grande área para Zaire-Emery, que chutou forte, mas houve o desvio da zaga para alívio do goleiro Gazzaniga. No minuto seguinte, Zaire-Emery puxou a marcação e com um toque genial de calcanhar deixou Asensio livre na entrada da área. O espanhol chutou cruzado, mas sem perigo para o Girona. As poucas chances do primeiro tempo foram criadas em jogadas individuais, como no chute de Dembélé perto do travessão aos 39 minutos. E logo depois do ataque do PSG, o espanhol Asensio sentiu um problema muscular na coxa direita e foi substituído por Kolo Muani. No segundo tempo, o cenário se manteve. Num jogo amarrado, não é aconselhável perder oportunidades de gol. Dembélé arrancou do campo de defesa e começou a construir um contra-ataque de almanaque. Mas o camisa 10 prendeu demais a bola e não tocou para Kolo Muani, que estava em melhor posição e livre de marcação. O atacante francês acabou sendo travado pela zaga espanhola e perdeu a melhor chance de gol até aquele momento. A individualidade passou a ser a tônica do PSG no segundo tempo. Dembélé, de novo, e por duas vezes, e Hakimi perderam boas chances para abrir o placar. Tudo antes dos 10 minutos. Depois destas quatro oportunidades perdidas, o técnico Luis Enrique mexeu no time: entraram João Neves, Désiré Doue e Lee Kang-In. Assim como no primeiro tempo, o Girona se aventurava em raros contra-ataques que não tinham boa finalização. O time espanhol, que fez sua primeira partida de Champions League de sua história, estava mais preocupado em se defender e marcar o meio-campo do PSG do que buscar os três pontos. Na melhor oportunidade da segunda etapa, Kolo Muani fez um giro incrível para se livrar da marcação. Ficou cara a cara com o goleiro no bico da pequena área, mas chutou pra fora a chance de gol do PSG. Outra chance incrível perdida pelo PSG veio nos pés de Hakimi, que ficou na cara do goleiro e chutou em cima do travessão. E quando o jogo se arrastava para um zero a zero para o PSG se lamentar, eis que Nuno Mendes invadiu a área pela esquerda aos 44 minutos e chutou rasteiro. A bola passou entre as pernas do goleiro Gazzaniga. Foi a maior falha de goleiro até agora nesta primeira rodada da Champions League! Apesar de o chute ter sido de Nuno Mendes, o árbitro anotou na súmula gol contra de Gazzaniga. Com o um a zero no placar, o técnico Luis Enrique tratou de gastar o tempo, colocando o zagueiro Lucas Beraldo no lugar de Dembélé. E nada mais aconteceu até o apito final. Um a zero sofrido para o Paris Saint-Germain e os três primeiros pontos na Liga dos Campeões.