Pesquisar

Num jogo que mexeu com a parte inferior da tabela da Ligue 1, o Toulouse recebeu o Angers neste domingo (20/10) e tomou um susto. Tomou um gol muito cedo, mas brigou e chegou ao empate. O resultado foi ruim para as duas equipes, que seguem ameaçadas de rebaixamento no campeonato francês. Logo aos cinco minutos de jogo, Lefort cruzou na área. A defesa não conseguiu tirar a bola e Niane abriu o placar para o Angers. O Angers ainda perdeu a chance de ampliar. No início do segundo tempo, o capitão Himad Abdelli perdeu um pênalti. O lance parece que deu novo ânimo ao Toulouse, que passou a pressionar o Angers. De tanto pressionar, chegou ao empate. Aos 19 minutos do segundo tempo, Gboho rolou para Joshua King, que empatou para o time da casa.

A tarefa do Brest neste sábado (19/10) não era fácil. Afinal, clássico local é sempre muito disputado, independentemente da posição na tabela e no momento que as equipes atravessam. No derby do Noroeste da França disputado no Stade  Francis-Le Blé, Breste  Rennes ficaram no um a um. Foto: Stade Brestois 29. fr O Brest entrou em campo com um incômodo jejum. Nos últimos 14 jogos entre estas duas equipes, o Brest só venceu um; foram seis empates e sete derrotas para o Rennes. Mas, por outro lado, o Stade de Brestois ganhou quatro das últimas cinco partidas. O primeiro tempo foi morno com as equipes criando poucas jogadas de gol. Apesar de ter tido apenas 35% de posse de bola, o Rennes não passou muitos sustos no primeiro tempo longe de casa. A melhor chance foi do Brest. Kenny lala cruzou da direita para Mahdi Camara, que acertou a trave esquerda do goleiro Mandanda, do Rennes. Apesar deste lance, o empate foi o resultado justo pelo que as equipes apresentaram na primeira etapa. Na volta do intervalo, o Brest voltou com outra postura, pressionando o Rennes  e animado com a torcida. Logo aos dez minutos, Pierre Lees-Melou arriscou um chute e a bola tocou no braço de Matusiwa. Com auxílio do VAR, o árbitro marcou penalidade máxima para o Brest. No pênalti, Romain Del Castillo contou com a sorte. Ele deslocou o goleiro Mandanda, mas a bola ainda tocou na trave antes de entrar. Foi o terceiro gol do camisa 10 em sete jogos nesta temporada da Ligue 1. Um a zero Brest! Atrás no placar, o técnico do Rennes, Julien Stéphan, tratou de colocar o time pra frente. Kamara e Jota entraram e deram outra dinâmica à partida. O Rennes passou a ter mais posse de bola e envolver o Brest no meio-campo. Tanto que, aos 43 do segundo tempo, Kalimuendo fez boa jogada pela direita e serviu Jota, que, sem marcação, fez o gol de empate do Rennes. Foi o primeiro gol do português com a camisa do Rennes nesta temporada. O um a um foi um resultado ruim para as duas equipes no derby do Noroeste da França. Apesar disso, o Rennes está em posições um pouco melhor do que o rival na tabela da Ligue 1; está em quinto lugar com 14 pontos. Já o Brest está em nono com dez pontos.

O grupo da França, equipe conhecida no país como XV Feminino da França, na Copa do Mundo de Rugby já é conhecido. No sorteio realizado nesta quinta (17/10) em Londres, ficou definido que a França estará no grupo D e vai enfrentar África do Sul, Itália e Brasil. Pelo sorteio, as seleções foram divididas em quatro grupos com o mesmo número de participantes. Os dois primeiros classificados avançam para as quartas de final. A partir daí serão definidas as semifinalistas e, por fim, as finalistas. As brasileiras, que estão na posição número 42 do ranking mundial, disputarão uma Copa do Mundo pela primeira vez. Curiosamente, esta será a primeira participação de um país sul-americano numa Copa de Rugby. Esta será a décima edição do torneio, que reunirá 16 países. A Copa do Mundo de Rugby acontece de quatro em quatro anos desde 1991. O país que mais vezes venceu este torneio é a Nova Zelândia, que foi campeã em seis oportunidades, sendo a atual bicampeã. A Inglaterra levantou o troféu duas vezes e os Estados Unidos, uma. A Copa do Mundo de Rubgy será disputada em oito sedes na Inglaterra entre os dias 22 de agosto e 25 de setembro de 2025. Os grupos da Copa do Mundo de Rugby ficaram assim: Grupo A Austrália Estados Unidos Inglaterra Samoa Grupo B Canadá Escócia Fiji País de Gales Grupo C Espanha Irlanda Japão Nova Zelândia Grupo D África do Sul Brasil França Itália

O empate do Monaco nesta sexta (18/10) diante do Lille no Stade Louis II não foi um bom resultado para o líder da Ligue 1. O clube do Principado corre risco de perder a liderança do campeonato francês ainda nesta rodada. Para o Lille, que praticamente se defendeu durante todo o tempo, levar um ponto para o Norte da França foi um bom resultado. Foto: ASMonaco. fr O clube do Sul da França ainda teve Jordan Treze expulso aos 16 minutos da segunda etapa depois de receber o segundo cartão amarelo. Ainda assim, não se deixou dominar pelo Lille e continuou criando as melhores oportunidades. Tudo em vão, já que faltou capricho no último toque na bola. “Se você olhar a partida como um todo, seriam dois pontos perdidos. Mas é verdade que fomos o melhor time em campo. Merecíamos vencer. Depois da expulsão do Jordan Teze,  continuamos muito bem e não deixamos esta diferença aparecer na prática. Isso me deixa muito feliz”, afirmou o técnico do Monaco, Adi Hutter. O lateral brasileiro Caio Henrique esteve em campo. Fez boas subidas ao ataque e não comprometeu o sistema defensivo. Teve um aproveitamento de 90% dos passes certos, tendo recuperado seis bolas durante o jogo. Foi substituído aos 43 minutos do segundo tempo por Mawissa Elebi. O Lille esteve irreconhecível. Tendo ido ao ataque só três vezes durante toda partida, o Lille bateu muito. Foram cinco cartões amarelos para a equipe, que conquistou um ponto que vale, por enquanto, o quarto lugar do campeonato francês. Porém, ainda nesta rodada, o rubro-negro do Norte pode cair para a sexta colocação. Após o empate, o técnico do Lille, Bruno Genésio, disse que não gostou da atuação do time, mas que o empate foi um bom resultado. “Essa é a única coisa positiva que vou lembrar. Odeio ver meu time jogar como vi esta noite. Sempre tenho o hábito de priorizar o conteúdo em detrimento dos resultados, pois tenho convicção de que é graças a isso que podemos avançar. Conquistamos um ponto e isso é bom. Quanto ao resto não há mais nada a dizer ou lembrar”, declarou o treinador do Lille. Apesar do empate em um a um, o Monaco manteve uma invencibilidade que agora já dura onze jogos (sete vitórias e quatro empates).

Nantes e Nice fizeram um jogo fraco tecnicamente neste domingo (20/10). Gols só no segundo tempo. Mathis Abline abriu o placar para o Nantes. Guessand empatou para o Nice.

Luis Enrique, técnico espanhol com passagens pelo Barcelona e pela seleção da Espanha,  prolongou seu contrato com o Paris Saint-Germain por dois anos. A informação foi publicada nesta quinta (17/10) pelo Le Parisien. Foto: Team Pios/PSG O espanhol chegou ao clube de Paris em julho de 2023. Nesta primeira temporada à frente do PSG, conquistou os títulos da Ligue 1, da Copa da França e do Troféu dos Campeões, além de ter sido semifinalista da Champions League. Na atual temporada, Luis Enrique é vice-líder da Ligue 1 e coleciona uma vitória e uma derrota na Champions. Luis Enrique fica no PSG até 2027.

Maxime Gonalons anunciou em seu perfil no Instagram nesta quarta (16/10) o fim de sua carreira no futebol. O meia estava sem clube desde que saiu do Clermont no final da última temporada. Ídolo do Olympique Lyonnais, Gonalons defendeu o clube de Lyon por oito temporadas. “Meu OL, onde tudo começou. Desde meus primeiros passos no centro de treinamento até os maiores estádios, você tanto me ensinou e tanto me deu. Mais do que um clube para mim, foi aqui que cresci. Você foi a minha casa e é com imenso orgulho que me tornei capitão”, escreveu o jogador. Em 2017, deixou o Olympique Lyonnais após 391 partidas e 17 gols. Na Roma, durante um ano não balançou a rede. Na temporada seguinte, vestiu a camisa do Sevilha.Depois, jogou três anos no Granada e, em 2022 chegou ao Clermont (48 jogos e dois gols). Na seleção da França, o meia foi convocado oito vezes pelos treinadores Laurent Blanc e Didier Deschamps. A última partida pela seleção foi em 13 de junho de 2015. Na ocasião, a França perdeu para a Albânia por um a zero.

A França finalmente voltou a jogar bem. Não foi uma atuação de gala, mas a seleção comandada por Didier Deschamps foi superior à Bélgica nesta segunda (14/10) no estádio Rei Baudouin, em Bruxelas. O nome da partida foi o atacante Kolo Muani, que marcou os dois gols da vitória que manteve a França na vice-liderança do grupo 2 da Liga das Nações. Foto: Reuters O jogo começou com a Bélgica tendo as melhores oportunidades. Mas não demorou para a França, jogando fora de casa, equilibrar o confronto. Neste lá e cá, a Bélgica conseguiu um pênalti aos 23 minutos. Mas Tielemans deu mole, cobrou muito mal e isolou a bola. O zero a zero permaneceu no placar. Dez minutos depois, a França teve um pênalti a favor. Kolo Muani bateu muito bem e abriu o placar em Bruxelas. Nos acréscimos do primeiro tempo, Openda, de cabeça, deixou tudo igual. O equilíbrio da partida que esteve atuante na primeira etapa, parece que ficou no vestiário e não voltou para o segundo tempo. A França dominou completamente os belgas e criou várias oportunidades, inclusive tendo um gol anulado pelo VAR. Foto: L'Equipe Aos 16 da segunda etapa, Kolo Muani, de cabeça, colocou a França na frente de novo. A Bélgica só começou a ter mais chances depois que Tchouaméni foi expulso após receber o segundo cartão amarelo. Com um jogador a menos, a França foi pressionada pelos belgas. Mas a pontaria da Bélgica não tem se mostrado boa e a superioridade numérica não foi transformada em gol. Com o dois a um, a França chegou a 100% de aproveitamento fora de casa nesta Liga das Nações. Com a vitória da Itália sobre Israel por quatro a um, a França segue em segundo no grupo 2 da Liga das Nações. Os italianos lideram com dez pontos, um a mais do que os franceses. O próximo jogo da França será contra Israel no Stade de France, em Saint-Denis, em 14 de novembro. Três dias depois, a seleção francesa encara a Itália no estádio Giuseppe Meazza, em Milão.

Foram 109 convocações. Uma mulher que tão bem representou a França com a braçadeira de capitã nos campos franceses e estrangeiros. Neste domingo (13/10), Amandine Henry anunciou que deixa a seleção da França. “Depois de tantos anos de paixão, desafios e lembranças inesquecíveis, chegou a hora de virar a página. É com imensa emoção que hoje anuncio a minha decisão de encerrar a minha carreira na seleção francesa”, escreveu Amandine Henry em suas redes sociais. O último capítulo oficial de Amandine com a camisa da França foi nos Jogos Paris-2024. No dia 31 de julho, ela atuou na vitória sobre a Nova Zelândia por dois a um. No jogo seguinte, a derrota por um a zero e a conseqüente eliminação da Olimpíada para o Brasil nas quartas da competição, ela não foi relacionada. “Tive a imensa honra de vestir esta camisa, o orgulho de defender com fervor nossas cores e a felicidade de compartilhar momentos inesquecíveis com meus companheiros”, escreveu Amandine, capitã da França entre 2014 e 2020. Descartada durante três anos de seleção por Corinne Diacre, após ter se pronunciado e denunciado a gestão da treinadora, Amandine voltou à seleção sob o comando do técnico Hervé Renard. A meia não vai participar dos dois amistosos da seleção da França contra a Jamaica neste mês: o primeiro será em 25 de outubro e o segundo em no dia 29 de outubro. Amandine fez 109 jogos pela seleção francesa e marcou 13 gols. Nas duas Copas do Mundo que jogou, em 2015 e 2019, a meia vestiu a camisa da França em dez partidas e fez três gols. Com a camisa azul, ela conquistou a SheBelieves Cup em 2017 e o Torneio da França em 2020. Amandine foi revelada pelo Hénin-Beaumont em 2004. Depois de dois anos no CNFE, Amandine construiu uma longa e vitoriosa carreira no Olympique Lyonnais. Depois de nove temporadas em Lyon, a meia se transferiu para o futebol norte-americano para defender o Portland Thorns. Voltou para França para vestir novamente a camisa do Lyon por mais seis temporadas. Depois de rápidas passagens pelo Angel City, dos Estados Unidos, e do Lille, ela defendeu as cores do Utah Royals. Em setembro deste ano, a meia se transferiu para o Toluca FC, do México.

O treinador do Olympique de Marseille, Roberto De Zerbi, disse que os jogadores do OM aproveitaram bem a pausa da data-Fifa e tiveram a oportunidade, para alguns, de recuperar a condição física. Roberto lembrou que o OM precisa se recuperar na Ligue 1, já que a equipe vem de dois tropeços: derrota para o Racing Strasbourg e empate contra o Angers. De Zerbi confirmou nesta sexta (18/10) que Adrien Rabiot será titular contra o Montpellier. “Ele trabalhou muito bem durante esse intervalo de data-Fifa. Ele vai começar no domingo e estou muito feliz por ele. Queríamos colocá-lo em boas condições físicas e estamos muito felizes com o que ele fez até agora. Adrien é um rapaz muito humilde e que veio para Marselha com muito entusiasmo. É um jogador que pode fazer a diferença”, disse Roberto De Zerbi.

Na manhã desta terça-feira (15/10), o Ministério Público da Suécia confirmou que abriu uma investigação de “estupro” depois de receber informações sobre acontecimentos ocorridos no centro de Estocolmo após a visita de Kylian Mbappé à cidade. No documento, o MP não especifica quem é o alvo principal desta investigação. No comunicado à imprensa, o Ministério Público especifica que a denúncia diz respeito a fatos alegadamente ocorridos no dia 10 de outubro deste ano. Foto: La Liga O jornal sueco O Aftonbladet publicou um artigo que cita Mbappé como o autor dos fatos alegados, que teriam ocorrido na quinta-feira em um hotel do centro da cidade. Outro jornal da Suécia, o Expressen foi o primeiro a tornar o jogador do Real Madrid alvo desta investigação por estupro, indicando que ele está na condição de suspeito; na Suécia, esta condição é o nível mais baixo de acusação na justiça do país. Segundo outro meio de comunicação da Suécia, a TV4 afirmou que a vítima se dirigiu ao hospital e foi atendida no setor dedicado às vítimas de estupro e teria identificado Kylian Mbappé como o autor. O Expressen publicou outro artigo, desta vez revelando que a polícia sueca apreendeu calças pretas, um top e cueca como parte das suas investigações. Mbappé descreveu estas acusações como “notícias falsas” num post publicado na rede social X. A assessoria do jogador publicou um comunicado negando veementemente qualquer envolvimento dele a este caso.

Por Marcio Arruda Durante a Olimpíada de Paris, Teddy Riner juntou mais duas medalhas de ouro ao seu incrível recorde. O domínio de Riner continua ano após ano. E isso tem incomodado à federação japonesa de judô, que pensa novas soluções para derrubar a hegemonia de um dos maiores judocas de todos os tempos. O site “The Spirit of Judo” informou neste domingo (13/10) que o próximo campeonato japonês, marcado para a próxima primavera do Hemisfério Norte, será submetido a uma mudança nas regras. A ideia japonesa é reintroduzir em seu território uma técnica de ataque proibida em 2010 pela Federação Internacional de Judô (FIJ). “Um judoca poderá atacar ou defender nas pernas do adversário com as mãos”, resumiu o site especializado The Spirit of Judo. De acordo com a publicação, “o lutador deverá ter previamente agarrado o quimono do adversário, mas também que o ataque deve ser realizado com apenas uma mão; a outra deve permanecer agarrada à roupa do adversário”. Ao autorizar esta técnica, o Japão espera iniciar uma pequena revolução no esporte. Desta forma, os lutadores se tornaram atléticos em detrimento da técnica. A reintrodução dessa regra permitirá que eles se desafiem com lutadores de categorias inferiores. De momento, nada indica que a federação internacional irá alterar as regras, mas o Japão deseja usar a sua influência e o seu estatuto histórico como país do judô para que o restabelecimento dos ataques às pernas se espalhe para além das suas fronteiras. Em qualquer caso, as autoridades japonesas assumem a sua oposição aos desenvolvimentos impulsionados pelos atuais líderes do judô mundial e pelo seu presidente romeno, Marius Vizer, que está no cargo desde 2007. É importante lembrar que o desaparecimento desta regra foi justificado em 2010 por razões muito específicas. “O objetivo da federação era lutar contra uma tendência, vinda dos países orientais, que fazia o judô se assemelhar cada vez mais à luta livre e corria o risco de desaparecer do programa olímpico”, declarou Axel Clerget, campeão olímpico no evento de equipes mistas em Tóquio, ao jornal Libération. Para Teddy Riner, tetracampeão olímpico, uma mudança nas regras dos campeonatos japoneses não tem impacto, desde que a FIJ mantenha inalteradas as suas regulamentações atuais. Em caso de desenvolvimento, o judoca de 35 anos seria obrigado a adaptar seu judô novamente para poder responder aos ataques nas pernas. Antes da proibição em 2010, o ídolo francês usava este recurso nos tatames, época que já tinha três títulos mundiais de pesos pesados.