Ligue 1 sofre com acessos piratas
- ogalofrances
- 29 de nov. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 2 de dez. de 2024
Por Suzanne Drapo “Este é um assunto de alta prioridade; uma situação muito preocupante!”. A declaração é de Benjamin Morel, diretor-geral de comunicação da Liga de Futebol Profissional (LFP). Morel não mediu palavras nesta sexta (29/11) em seu discurso na Arcom (Autoridade Reguladora das Comunicações Audiovisuais e Digitais da França) durante apresentação sobre o combate à pirataria de conteúdo esportivo.
O diretor apresentou números surpreendentes de um estudo recente encomendado pela Liga ao instituto Ipsos sobre o consumo pirata na Ligue 1 desde o início desta temporada. A transmissão legal e oficial desta temporada da Ligue 1 fica a cargo da Dazn (oito jogos) e da beIN Sports (uma partida). Desde o começo do campeonato, a Ligue 1 e suas parceiras de transmissão sofrem com a pirataria.
De acordo com o estudo divulgado, 37% das pessoas que assistiram a jogos da Ligue 1 nesta temporada tiveram acesso por um stream pirata transmitido por IPTV, serviços de mensagens criptografadas como Telegram, redes sociais e sites não confiáveis.
Apesar de uma operação policial da Arcom no dia 27 de outubro durante a partida entre Olympique de Marseill e eParis Saint-Germain, o maior clássico na França, foram bloqueados 340 nomes de domínio ilegais antes do início do jogo.

Foto: AMeunier/JAzouze/PSG
De acordo com o estudo, 55% dos telespectadores assistiram a este clássico de forma ilegal. E deste total, de acordo com o estudo, 59% dos espectadores piratas têm a sensação de não estarem fazendo nada de errado.
“Desde o início da temporada, enfrentamos um fenômeno sem precedentes”, garantiu Benjamin Morel. “Nesse contexto, a Dazn, responsável pela transmissão da maioria dos jogos, sofre com a concorrência pirata. E isso é desleal! Os preços não podem de forma alguma justificar a pirataria, que, na verdade, é um roubo. Desta forma, é qualificado como crime”, completou.







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