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  • Maratona de Paris é para todos

    Óculos que facilitam comunicação de pessoas sem movimentos ajudam na realização de sonhos Paris vai para neste domingo. Quer dizer, nem todos na cidade-luz! É que vai ser disputada a edição 2024 da Maratona de Paris. Uma das mais importantes corridas de resistência será disputada neste primeiro domingo de abril. A prova vai reunir atletas consagrados, como Vivian Cheruiyot, Elisha Rotich, Léa Navarro, Marjolaine Nicolas, Yuki Kawauchi e Abeje Ayana, vencedor no ano passado. A prova disputada nas ruas de Paris atrai não só profissionais do atletismo, mas também amadores que sonham em completar os 42 quilômetros. Para eles, não importa o tempo; cruzar a linha é a mais importante das vitórias, que têm objetivos diversos: a satisfação pessoal, a superação a te mesmo a divulgação de trabalhos que fazem do planeta um mundo melhor. E é justamente por isso que a francesa Sarah Mougharbel estará na largada da Maratona de Paris neste domingo. Aos 28 anos, Sarah partirá para sua primeira maratona. “Estou muito feliz porque nasci e cresci em Paris. E será justamente aqui que irei participar da minha primeira maratona”, disse. Além de competir, Sarah tem um objetivo nobre: divulgar uma tecnologia que seguramente ajudará pessoas com restrição de movimentos. Em 2016, Sarah começou a desenvolver óculos para facilitar a comunicação de pessoas inteiramente paralisadas e que são incapazes de se expressarem. Quatro anos depois, ela fundou em sociedade a startup que desenvolve os óculos WYES (When Your Eyes Speak). Estes óculos permitem a comunicação de pessoas com outras através de um smartphone, tablet ou computador utilizando somente o movimento dos olhos. Nos óculos, há sensores infravermelhos detectam qualquer movimento dos olhos, que são enviados para o dispositivo (smartphone, tablet ou computador), que simula a possibilidade de um clique. Com isso, o paciente poderá controlar toda interface para falar e digitar textos. Isso possibilita a comunicação do paciente com familiares, amigos, médicos e quaisquer outras pessoas de seu convívio. Fotos: Arquivo Pessoal Sarah será uma das milhares de corredoras na Maratona de Paris. No domingo, ela terá uma companhia especial. José Utiel, um maratonista que hoje tem o corpo completamente paralisado, vai participar da maratona ao lado de Sarah. Numa cadeira de rodas, José será ajudado por Sarah e, certamente, por outros corredores. Nesta prova, ele poderá se comunicar com outros participantes através dos óculos. Mesmo sendo a sua primeira maratona, Sarah revelou que está pronta para o desafio dos 42 quilômetros. “Tenho treinado várias vezes por semana. Além disso, cuido de minha alimentação e dou atenção especial à quantidade de horas que durmo. Meus joelhos estão um pouco doloridos. Por isso, tenho dado atenção especial para que estas dores sejam minimizadas no domingo”, contou Sarah, que carregará mensagens para divulgação desta tecnologia que seguramente faz – e vai fazer – a vida melhor de pessoas que não conseguem se movimentar.

  • Mulugeta Uma e Mestawut Fikir são vencedores da Maratona de Paris

    O céu cinzento e nublado e a temperatura próxima a 14 graus ajudaram os competidores na 47ª edição da Maratona de Paris. A prova recebeu 54 mil participantes e parou a cidade na manhã deste domingo (07/4). Mais uma vez, representantes de países africanos ditaram o ritmo da prova, assim como acontece em maratonas em outras cidades. Destaque para os corredores da Etiópia: Mulugeta Uma, no masculino, e Mestawut Fikir, no feminino, foram os campeões. Foto: @ A.S.O. / Alexandre Baudet Devido à alta do volume do Rio Sena, os organizadores da Maratona de Paris, em consulta com a Prefeitura, decidiram modificar o percurso há dois dias da largada. O trecho do túnel Henri IV ao túnel Tuileries foi trocado por igual distância, mas na proximidade mais alta do cais do Sena. A edição deste ano da Maratona de Paris registrou um dos inícios mais rápidos de sua história. Os primeiros completaram os cinco primeiros quilômetros em 14min24”. Mas foi a partir do quilômetro 30 é que os candidatos à vitória na prova masculina surgiram: Kimpkemboi, Kipruto, Gelmisa, Uma e Megersa se destacaram dos demais. Mais seis quilômetros e a disputa ficou entre Uma e Kipruto. Nesta briga pela vitória, o etíope levou a melhor sobre o queniano. Mulugeta Uma foi o primeiro a completar os 42.195 metros em 2h05min33”. Ele quebrou o próprio recorde, que tinha sido registrado no ano passado com o segundo lugar em Frankfurt. Na ocasião, ele fez 2h06min07. Uma foi seguido pelos quenianos Titus Kipruto e Elisha Rotich, vencedor da maratona de Paris em 2021 e atual recordista da prova com 2h04min21”. No feminino, uma chegada apertada. A etíope Mestawut Fikir venceu a compatriota Enat Tirusew por apenas dois segundos; Fikir completou a Maratona de Paris em 2h20min45”. Aos 40 anos, e sem competir em maratonas desde 2019, Mestawut Fikir foi o grande nome do dia. A queniana Vivian Cheruiyot chegou em terceiro. Foto: @ A.S.O. / Alexandre Baudet A Maratona de Paris vem se transformando ao longo dos anos. Desde a primeira edição, quando nenhuma mulher participou da prova de 1976, o número de competidoras vem aumentando substancialmente. Na edição de 2024, elas representaram 28% do pelotão, três pontos percentuais a mais do que o registrado em 2019.

  • Maratona de Paris reúne quase 56 mil corredores

    A Maratona de Paris foi disputada neste domingo (07/4) e coroou os etíopes Mulugeta Uma (2h05’33’)’e Mestawut Fikir (2h20’45’’) como vencedores das provas masculina e feminina, respectivamente. Mas a tradicional maratona da capital francesa é muito mais do que atletas da elite mundial. Incluindo os ícones das provas de 42 quilômetros pelo mundo, a Maratona de Paris atraiu 55.922 corredores, número recorde na história desta prova francesa. Todos que largaram da Avenida Champs-Élysées estavam em busca de um sonho. Mas nem todos conseguiram: 54.175 conseguiram completar os 42.195 metros. E para eles, independente do tempo completado, seus próprios objetivos foram alcançados. Fotos: ©A.S.O. / Maxime Delobel A popularização não só da Maratona de Paris, mas deste tipo de prova de resistência é comprovada nos números. Quase metade – mais precisamente 46% - dos participantes era estreante em maratonas. Dos 25.724 corredores “de primeira viagem”, 28% eram mulheres. E de todos os estreantes em provas de resistência, 31% eram pessoas nascidas fora da França. A Organização das principais competições de atletismo de rua e ciclismo na França, ASO (Amaury Sport Organization), divulgou um dado que aponta que cada vez mais jovens se inscrevem para este desafio nas ruas da capital francesa. A idade média de todos os participantes baixou para 38 anos na 47ª Maratona de Paris, disputada neste primeiro domingo de abril, em comparação às últimas edições. Neste ano, 10% dos participantes tinham menos de 25 anos. Na edição de 2019, por exemplo, este grupo etário era de 5%. Dentre os quase 56 mil corredores, Maria Fernanda Vanzo Reis correu pela segunda vez a Maratona de Paris. Nascida nos Estados Unidos, ela atualmente mora no Brasil. “É como ver um cartão postal, não tem como você se decepcionar durante o percurso”, disse Maria Fernanda. Fotos: ©A.S.O. / Jonathan Biche e ©A.S.O. / Morgan Bove A ASO divulgou também que a 48ª edição já tem data marcada: a próxima Maratona de Paris será disputada em 13 de abril de 2025. O trajeto ainda será definido, mas é certo que passará pela Avenida Champs-Élysées, Place de la Concorde, Opéra de Paris, Musée du Louvre, Hôtel de Ville, Place de la Bastille, Grand Palais, Trocadéro e Tour Eiffel. As inscrições para o desafio do ano que vem já estão abertas. O encerramento será apenas três dias antes do evento de 2025. Muito tempo pela frente, né?! Então não tem desculpe: agora é começar a correr, preparar o fôlego, economizar para viajar e se reunir na capital francesa para a disputa da edição 2025 da Maratona de Paris.

  • COB divulga premiação para medalhistas em Paris-2024

    O Comitê Olímpico do Brasil fez visita neste sábado (30/3) às instalações que o Time Brasil vai utilizar nos Jogos Olímpicos de Paris. Esta foi a última vez que o COB foi ao Chateau de Saint-Ouen, nas proximidades da capital francesa antes de os atletas brasileiros chegarem para treinar em solo francês. Foto: Seine-Saint-Denis Tourism Na oportunidade, o COB divulgou a premiação dos atletas brasileiros que conquistarem medalhas em Paris-2024. De acordo com o Comitê, haverá uma divisão em três grupos: provas individuais, em grupos (de dois a seis atletas) e coletivas (sete ou mais competidores). A premiação será esta: Para provas individuais: ouro – R$ 350 mil prata – R$ 210 mil bronze – R$ 140 mil Para provas em grupo: ouro – R$ 700 mil prata – R$ 420 mil bronze – R$ 280 mil Para provas coletivas: ouro – R$ 1,05 mi prata – R$ 630 mil bronze – R$ 420 mil Local escolhido para abrigar o Time Brasil, o Chateau de Saint-Ouen conta com espaço para treinamento, serviços de nutrição e fisioterapia, além de um refeitório para todos os atletas do Brasil. A revitalização do espaço custou €400 mil, que é algo em torno de R$ 2,2 mi. O montante foi dividido igualmente pela prefeitura de Saint-Ouen e pelo COB. Os judocas serão os primeiros atletas brasileiros a chegarem a Paris. A previsão de chegada é 16 de julho. No dia 18, os atletas entram na Vila Olímpica.

  • França estreia com vitória nas eliminatórias da Euro feminina

    Apenas um gol em mais de 90 minutos. Este é o resumo de França e Irlanda, jogo disputado nesta sexta (05/4) em Metz e que foi válido pela primeira rodada das eliminatórias para Euro feminina, que será disputada em 2025. Apesar de ter dominado o jogo, as francesas não foram eficientes e perderam muitas chances de gol. O próximo confronto será fora de casa contra a Suécia, na semana que vem. A vitória se mostrou ainda mais importante porque o outro jogo do grupo 3 terminou empatado: Inglaterra e Suécia ficaram no um a um. Assim, a França lidera o grupo depois desta rodada. Foto: FFF .fr A França marcou logo no início. Marie-Antoinette Katoto fez o gol que colocou as francesas em vantagem no placar. Depois de balançar a rede irlandesas, a França proporcionou um festival de gols perdidos. A goleira irlandesa foi a melhor em campo, fazendo defesas que seguraram o grito de gol das francesas, principalmente nos chutes de Toletti, Le Sommer e Becho. O técnico da França, Hervé Renard, reconheceu que o último toque precisa ser aprimorado. “Espero que tenhamos mais calma na terça para conseguirmos fazer gols e não sofrermos tanto”, disse o técnico francês.

  • Marquinhos faz história no empate do PSG diante do Clermont

    O brasileiro e capitão do paris Saint-Germain, Marquinhos, fez história no empate do PSG contra o Clermont neste sábado (06/4) no Parc des Princes. O zagueiro igualou a marca de Jean-Marc Pilorget, que vestiu a camisa do clube da capital em 435 partidas, sendo o jogador que mais vezes defendeu o PSG. Fotos: Team Pios / PSG Diante da vantagem na liderança na Ligue 1, o técnico do Paris Saint-Germain, Luis Enrique, decidiu poupar alguns titulares, já pensando no jogo das quartas de final da Liga dos Campeões contra o Barcelona, que vai ser disputado na próxima quarta-feira, em Paris. E Marquinhos foi um deles, assim como Donnarumma, Mbappé, Zaire-Emery, Dembélé e Hakimi. Lucas Beraldo também não foi relacionado porque cumpriu o seguyndo e último jogo de suspensão pela expulsão durante a partida contra o Olympique de Marseille. O adversário parecia que não daria muito trabalho. Afinal, o Clermont é o lanterna da Ligue 1. E assim foi: o mistão do PSG sufocou o Clermont. Danilo, Gonçalo Ramos e Kolo Muani tiveram as melhores chances. Senny Mayulu, de apenas 17 anos, chegou a  marcar – o que seria seu primeiro gol como profissional – , mas o árbitro indicou impedimento na jogada. Apesar de toda pressão do Paris Saint-Germain, foi o Clermont que abriu o placar. Aos 35 minutos do primeiro tempo, Habib Keita aproveitou a chance e colocou o time visitante na frente do placar. No segundo tempo, a pressão do PSG continuou grande. Hakimi, que entrou no intervalo, acertou a trave aos 15 minutos. A falta de sorte no último toque na bola fez o treinador Luis Enrique colocar Kylian Mbappé e Marquinhos. O time parisiense passou a ter mais segurança na zaga e qualidade no ataque. Mas a rede insistia em não balançar. O treinador decidiu dar mais experiência ao ataque, ao tirar Senny Mayulu, um dos melhores até aquele momento, e colocar Lee Kang-in. E de tanto insistir, o Paris Saint-Germain chegou ao empate. Aos 40 minutos, Gonçalo Ramos fez mais um – já são 11 nesta temporada – e evitou a derrota do PSG. Apesar de a partida ser contra o poderoso PSG, e pelas circunstâncias, o empate foi ruim para o Clermont, que segue na lanterna da Ligue 1 a cinco pontos do Lorient, primeiro time fora da zona de rebaixamento. Passado o tropeço em casa com o lanterna, o foco parisiense agora está no Barcelona. A primeira partida das quartas de final da Champions League será no dia 10 de abril, no Parc des Princes.

  • Red Star vence mais uma e fica perto da Ligue 2

    Sexta-feira com tempo nublado em Paris. Uns optam por sair pra jantar, outros sair pra balada... mas tem uma torcida apaixonada que não larga o time de jeito nenhum. E não é o Paris Saint-Germain; é o Red Star, tradicional clube francês que nos últimos meses tem enchido de esperança os corações de seus fanáticos torcedores. O Red Star é o líder da terceirona do campeonato francês, que por aqui é chamada de National 1. Faltando sete rodadas para o fim do campeonato, o Red Star entrou em campo com 56 pontos, sete a mais do que o vice-líder Niort, adversário da noite nublada parisiense. Apontado pelos analistas franceses como o duelo mais difícil até o momento, o Red Star começou a partida com uma invencibilidade de sete partidas (três vitórias e quatro empates). A última derrota foi no dia 19 de fevereiro; um a zero pro Rouen. Foto: Tineh / Red Star O GALO FRANCÊS acompanhou este duelo de líder e vice-líder da terceirona do francês direto do estádio Bauer, inaugurado em 1909 e que já recebeu jogo da Seleção Brasileira. A partida amistosa contra Andorra foi disputada como preparação para a Copa de 1998. Naquele jogo, o Brasil do saudoso técnico Zagallo venceu por três a zero com gols de Giovanni, Rivaldo e Cafu. Abro parêntese agora para o gramado do Stade Bauer. Incrível como um jogo da terceira divisão do campeonato francês é disputado num gramado em condição superior a de muitos que recebem jogos da série A do Brasileirão. Fecho parêntese. O acanhado estádio, que hoje tem capacidade de 4.500 pessoas, estava bem cheio. A única arquibancada para os torcedores do Red Star estava praticamente sem lugares vazios, enquanto que o local destinado aos torcedores do time visitante ainda tinha acentos vagos. Logo que a bola rolou, o Niort partiu pra cima. Teve as melhores oportunidades. Aos 17 minutos, Inchaud quase abriu o placar para os visitantes. Dois minutos depois, ele fez grande jogada pela esquerda e tocou pra Elphege, que, livre de marcação, isolou. E tanta pressão deu resultado. Aos 24, Inchaud foi derrubado na área. O árbitro assinalou e nem teve contestação – no National 1 francês não tem VAR. Elphege cobrou e fez um a zero pro Niort. Fim do primeiro tempo e alguns torcedores do Red Star começaram a demonstrar impaciência com a apatia do time. Sobrou até para a 777. A empresa que hoje comanda o futebol do Vasco, comprou o Red Star em 2022 e ainda não foi totalmente aceita por um grupo de torcedores, que têm até bandeira contra a empresa americana. Na volta do intervalo, o técnico francês Habib Beye, que completou 100 jogos no comando do Red Star, colocou o atacante Ivann Botella no lugar de Hachem. A entrada do camisa 17 mudou completamente o ritmo de jogo. Atuando como um ponta, infernizou a zaga do Niort. E não demorou para o Red Star empatar. Aos 13 minutos do segundo tempo, Benali recebeu na esquerda, se livrou da marcação e fez um belo gol. Dez minutos depois, Botela fez o gol da virada para o Red Star. E poderia ter sido mais se o mesmo Botela não tivesse perdido um gol cara a cara com o goleiro Delecroix. Foto: Tineh / Red Star A vitória por dois a um isolou ainda mais o Red Star na liderança da terceirona com 59 pontos. Agora já são 10 de vantagem sobre o Niort, vice-líder. Faltando seis jogos, o acesso à Ligue 2, também conhecida como segundona, está cada vez mais perto para o Red Star.

  • Tiro esportivo do Brasil será representado em Paris-2024

    O Brasil estará nos Jogos Paris-2024 no tiro esportivo. Depois do vice-campeonato no Pré-Olímpico das Américas, disputado em Buenos Aires, na Argentina, a brasileira Geovana Meyer carimbou a vaga olímpica na prova da carabina de três posições. Foto: Confederação Brasileira de Tiro Agora, o Brasil terá três representantes no tiro esportivo em Paris-2024: além da Geovana, Philipe Chateaubrian representará o país na pistola de ar 10m. Ele garantiu a vaga olímpica quando conquistou o título do Campeonato das Américas de Tiro Esportivo há dois anos. A outra vaga é da Georgia Furquim, que representará o verde-amarelo no skeet feminino. Em março deste ano, ela garantiu a vaga no Campeonato das Américas, disputado na República Dominicana.

  • PSG vence Rennes e vai fazer final da Copa da França contra Lyon

    A noite foi de Kylian Mbappé. O craque francês foi o protagonista da semifinal da Copa da França disputada no Parc des Princes na noite desta quarta (03/4) entre o Paris Saint-Germain e o Rennes. O camisa 7 foi do inferno ao céu na partida que garantiu a vaga de finalista ao PSG. Fotos: Team Pios/PSG A novidade na esclação do Paris Saint_Germain foi a volta do zagueiro Marquinhos. O capitão do time, que estava sem jogar desde a última semana de fevereiro, retornou após uma lesão no tendão de Aquiles. Lucas Beraldo não foi relacionado para esta semifinal porque o zagueiro ex-São Paulo foi expulso no domingo passado no clássico contra o Olympique de Marseille. Nesta quarta, Berlado foi julgado pelo Tribunal Desportivo e foi condenado a dois jogos de suspensão. Apesar de a expulsão ter sido pelo campeonato francês, e esta partida ser válida pela Copa da França, a Federação Francesa de Futebol entende que ambas as competições estão sob a sua tutela e, desta forma, a suspensão deve começar a ser cumprida no jogo seguinte, independente da competição. A noite no Parc des Princes foi diferente para Mbappé. Acostumado a ser letal, o atacante do PSG perdeu chances que há tempos não se via. Logo aos 11 minutos, ele partiu em contra-ataque, ganhou do defensor na corrida, mas chutou mal. A bola resvalou no goleiro Mandanda e tocou no travessão. No minuto seguinte, foi a vez do Rennes mostrar que o jogo não seria fácil – na última vez que se encontraram na capital francesa, o PSG só conseguiu empatar com um gol de pênalti nos acréscimos. Kalimuendo arrancou pela direita e obrigou a Donnarumma a fazer uma difícil defesa. Ainda no primeiro tempo, Mbappé arrancou pela esquerda em jogada característica. Invadiu a área e foi derrubado por Omari. Pênalti que Mbappé cobrou mal e facilitou a defesa do goleiro do Rennes, Mandanda. No rebote, o camisa 7 ainda escorregou e não conseguiu chutar novamente pro gol. O zero a zero insistia em ficar no placar, mas três minutos depois, Mbappé tratou de despachar a zica da noite. O camisa 7 invadiu a área e chutou cruzado. A Bola desviou na zaga e foi parar no fundo da rede. Um a zero pro PSG. É, mas a falta de sorte parece que não tinha ido embora. Logo no começo do segundo tempo, Mbappé voltou a perder uma chance clara de gol. Cara a cara com Mandanda, o craque desperdiçou o gol que traria tranquilidade ao PSG na partida. Pelo longo período de inatividade, o técnico Luis Enrique optou por substituir Marquinhos aos 30 do segundo tempo. Danilo Pereira entrou no lugar do brasileiro, que teve atuação segura e mostrou que está totalmente recuperado da lesão. Ao mesmo tempo, o treinador espanhol também colocou Manuel Ugarte no lugar de Warren Zaire-Emery, que sentiu um incômodo na coxa esquerda. Nos minutos finais, o Rennes, precisando de gol para ao menos levar a decisão para as penalidades, cansou. O time passou a atacar sem inteligência e com jogadores buscando jogadas individuais. As tentativas não surtiram resultados efetivos. O um a zero permaneceu no placar até o apito final. Com esta vitória, o Paris Saint-Germain vai atrás da décima quinta taça da Copa da França. Na final, programada para 25 de maio em Lille, o PSG vai enfrentar o Olympique Lyonnais, que venceu o Valenciennes na outra semifinal por três a zero.

  • Vitória coloca Lyon na final da Copa da França

    O Lyon venceu o Valenciennes na noite desta terça (02/4) por dois a zero em noite iluminada de Alexandre Lacazette. O camisa 10 marcou os gols da vitória que coloca o Lyon na final da Copa da França. O adversário sairá do confronto desta quarta entre Paris Saint-Germain e Rennes. Fotos: Olympique Lyonnais A faixa da torcida estendida no estádio Groupama, em Lyon, na noite desta terça (02/4) dava a dica: o Olympique Lyonnais estava determinado a voltar a disputar uma final da Copa da França depois de 12 anos. O Olympique Lyonnais entrou em campo praticamente com o time titular. A novidade foi o brasileiro Lucas Perri entre os 11 que começaram. O ex-goleiro do Botafogo, que chegou ao Lyon em janeiro, foi titular pela terceira vez nesta temporada; todas na Copa da França. A opção do técnico Pierre Sage ficou bem evidente. Reconhecendo o talento de Perri em disputa de pênaltis, o treinador optou pelo brasileiros em partidas que tinham a possibilidade de ser decididas nas penalidades. Foi assim no jogo do Lyon nas quartas contra o Strausbourg, há um mês. As equipes que entraram em campo se encontram em momentos diferentes nos campeonatos que disputam. O Lyon, depois de levar um susto no final de 2023, tendo passado algumas rodadas na zona de rebaixamento, se recuperou na Ligue 1 e hoje ocupa o meio da tabela sem risco de cair para a segundona. Já o Valenciennes é o lanterninha da Ligue 2, a 18 pontos do primeiro time fora da zona; levando-se em consideração que há 24 pontos em jogo até o final da competição, é certo que o time será rebaixado para o National 1 (terceirona). E estes dois cenários refletiram na partida desta semifinal da Copa da França. No primeiro tempo, o Lyon pressionou e criou muitas chances de gol, mas não conseguiu balançar a rede adversária. Pelo outro lado, o Valenciennes jogava fechado apostando em contra-ataques. Num lance de contra-ataque, o Valenciennes abriu o placar, mas o VAR sugeriu a anulação do gol porque houve falta de Knockaert sobre O’Brien na origem do lance. Assim, os times foram para o intervalo com o jogo empatado sem gols. Mal começou o segundo tempo, aos seis minutos, Lacazatte caiu na área depois de um encontro com Cuffault. No pênalti marcado pela árbitra Stéphane Frappart, o camisa 10 do Lyon não desperdiçou. Na comemoração, ele tirou a camisa e adivinha? Levou o cartão amarelo. Seis minutos depois, boa jogada do ataque do Lyon. Lacazatte tocou com categoria para ampliar e deixar o Olympique Lyonnais em ótima situação no jogo. Sem poder de reação, o Valenciennes mostrou fragilidade a partir do segundo gol do Lyon. Tanto que aos 30, o nigeriano Gift Orban, que entrou no lugar de Lacazette, fez o terceiro após boa jogada de Cherki. Foi o segundo gol dele em três jogos na competição. Depois do gol de Orban, o Lyon passou a administrar o resultado. Restou ao Valenciennes não se abrir para levar mais gols. Final, três a zero pro Lyon, que volta a uma final da Copa da França depois de 12 anos. A torcida enlouqueceu e invadiu o campo para celebrar a vaga de finalista. Foto: reprodução de TV A final da Copa da França será disputada no dia 25 de maio, em Lille.

  • “Não podemos nos despir para vestir a seleção francesa”

    O diretor esportivo do Rennes, Florian Maurice, falou que não gostaria de liberar três ou quatro jogadores titulares para a Olimpíada Paris-2024. A afirmação do dirigente do clube feita nesta quarta (27/3) veio após a seleção francesa sub23 ter jogado o amistoso contra os Estados Unidos dois dias antes. Florian Maurice reluta para liberar jogadores que possam via a ser convocados para os Jogos Olímpicos. Para o diretor do Rennes, o desfalque seria grande, já que, seguindo a convocação para o amistoso contra os americanos, o zagueiro Adrien Truffert, o meia Désiré Doué e o atacante Arnaud Kalimuendo foram chamados pelo técnico Thierry Henry. De acordo com Maurice, há ainda a possibilidade da convocação de Benjamin Bourigeaud, que entraria na lista de três acima dos 23anos. Foto: Stade Rennais “Seria uma grande honra para o Rennes liberar quatro jogadores titulares para uma competição que é realmente fantástica. Mas você também precisa entender os clubes. Acredito que existe um clube muito, mas muito grande (Real Madrid) que tem sido claro sobre isso”, disse o diretor na coletiva de imprensa. Ele ainda completou: “Os madrilenos, primeiros a se posicionarem, não querem abrir mão dos seus jogadores para a competição. Obviamente faremos o possível para poder ajudar a seleção francesa, mas os interesses devem ser comuns. Não podemos nos despir para vestir a seleção francesa, mesmo que tenhamos muito carinho pela seleção. A posição do Rennes é fazer uma boa Ligue 1”, afirmou Florian Maurice.

  • Beraldo é expulso, e PSG vence clássico contra OM

    O Paris Saint-Germain não começou bem o clássico na casa do Olympique de Marseille neste domingo (31/3). Num Vélodrome incandescente e com lotação esgotada (66.000 torcedores), o jogo foi eletrizante. Mesmo com um jogador a menos durante todo segundo tempo, mas com um elenco melhor, o PSG venceu a partida. Mas logo que a bola rolou, o OM deu as cartas e passou a impressão de que seria o vencedor. Pressionou o PSG desde o início. Pelo volume de jogo, o OM merecia ter aberto o placar. Na melhor chance, Jordan Veretout acertou a trave levando a torcida do OM à loucura. Mas nem sempre o futebol segue a linha da justiça. Na primeira grande chance do Paris Saint-Germain, Kolo Muani quase abriu o placar no Vélodrome. O zero a zero insistia em ficar no placar. O Olympique de Marseille continuou a pressionar e, aos 40 minutos do primeiro tempo, num contra-ataque, Aubameyang foi bloqueado por Lucas Beraldo, que já tinha levado cartão amarelo aos 15. Com o auxílio do VAR, o árbitro seguiu a orientação e nem mostrou o segundo amarelo; após ver as imagens do lance, expulsou o brasileiro. Fotos: C.Gavelle/PSG Com um jogador a menos, o PSG voltou pro segundo tempo com outra dinâmica. Se impôs no Vélodrome e passou a ter as melhores oportunidades. Tanto que Vitinha abriu o placar logo aos oito minutos. Em desvantagem no placar, o OM voltou a pressionar o PSG. Até balançou a rede de Donnarumma, mas o gol foi anulado por impedimento. Aliás, foi a única vez que a bola passou pelo goleiro, que teve uma performance espetacular; uma das melhores desta temporada. Não passou mais nada por ele. O goleiro italiano mostrou segurança em todos os outros ataques do OM com, no mínimo, oito defesas difíceis. Aos 19, o técnico Luis Enrique decidiu tirar Kylian Mbappé. O craque francês, que pouco produziu no clássico, saiu de campo desolado e, obviamente, sob vaias da torcida adversária. Mbappé ficou bem insatisfeito com mais esta substituição do técnico Luis Enrique. Passando a braçadeira para Danilo Pereira, Mbappé deu lugar para Gonçalo Ramos e foi direto para o vestiário, nem ficando no banco para assistir ao restante da partida. E foi justamente o substituto de Mbappé quem deixou o PSG mais aliviado. Aos 40 do segundo tempo, Gonçalo Ramos fez o segundo do Paris Saint-Germain. Apesar de ter mais posse de bola e mais chances (oito contra três do PSG), o Olympique de Marseille não conseguiu segurar o líder do francês, que tem dez pontos de vantagem sobre o vice-líder, Brest. Após o jogo, o técnico do OM, Jean-Louis Gasset, resumiu o clássico para o time de Marselha. “Fica o sentimento de frustração”, disse Gasset. O camisa 11 do Olympique de Marseille preferiu elogiar a boa atuação do goleiro do PSG para explicar a derrota em casa. “Batemos de frente com um goleiro incrível. O Donnarumma estava numa noite incrível”, resumiu Amine Harit. Já Luis Enrique, subiu o tom quando foi perguntado sobre a substituição de Mbappé. “É sempre a mesma música; é tão chato... Eu sou o treinador e tomo as decisões que entendo ser melhores para o time no momento da partida”, afirmou o treinador espanhol.

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