top of page

Árbitro Clément Turpin rouba cena no jogo entre Monaco e PSG

  • ogalofrances
  • 30 de nov.
  • 3 min de leitura

Vítima de uma falta dura, Lucas Chevalier criticou a arbitragem no sábado (29/11) após a derrota do PSG em Mônaco (0-1). As decisões do árbitro Clément Turpin foram o foco de muita discussão após a partida.


ree

Em campo, a partida entre Monaco e PSG (1-0), dois clubes que disputam a atual edição da Liga dos Campeões, foi decepcionante. Após o apito final, a arbitragem de Clément Turpin alimentou discussões nos bastidores do Stade Louis-II. O Paris Saint-Germain se sentiu injustiçado e rapidamente manifestou seu descontentamento, primeiro discretamente, depois publicamente.

 

Aos 12 minutos de jogo, o goleiro Lucas Chevalier, com a bola nos pés, hesitou um pouco antes de passar para a ponta direita. Esperando um erro, Lamine Camara aproveitou a oportunidade, mas calculou mal o lance, atingindo o tornozelo direito do goleiro parisiense. Sem hesitar, Clément Turpin mostrou o cartão amarelo. Críticos apontam que o correto seria um cartão vermelho.

 

No VAR, ninguém contestou a decisão de campo ou considerou pedir ao árbitro para revisar o lance. “Existem 100 cartões vermelhos, e é incrível e ilógico que este não tenha sido o caso”, avaliou Saïd Ennjimi, ex-árbitro e consultor de arbitragem do jornal L’Équipe. “O jogador do Monaco não teve absolutamente nenhuma chance de alcançar a bola. Foi uma entrada muito tardia. Ele acertou o tornozelo de Chevalier e poderia tê-lo lesionado.”

 

No intervalo, o Paris Saint-Germain não perdeu tempo em divulgar imagens da lesão no tornozelo de Lucas Chevalier para alguns jornalistas. Seria para pressionar Clément Turpin antes do segundo tempo?

 

“Poderíamos pensar que a falta foi mais espetacular do que grave, mas não é o caso”, continuou Ennjimi. “Foi um lance para cartão vermelho e é difícil entender por que o VAR não interveio para reverter a decisão”, afirmou.

 

Após as manobras nos bastidores, os jogadores foram o centro das atenções depois da partida. Lucas Chevalier, em entrevista à beIN Sports, disse que “todos viram e a minha carreira poderia ter tomado um rumo diferente hoje. Acho que há certas ações que devemos evitar às vezes. Hoje, tive muita sorte.”

 

O treinador do PSG, Luis Enrique, ecoou esse sentimento.

 

“O que posso dizer é que Lucas Chevalier teve muita sorte hoje. Cabe perguntar à pessoa que decidiu não revisar as imagens. Gostaria de dizer muito mais, mas prefiro dizer que Lucas teve muita sorte hoje. É preciso ler nas entrelinhas”, afirmou.

 

É tão antigo quanto o próprio futebol, mas ninguém nunca concorda com as decisões da arbitragem, e o Monaco não foi exceção neste sábado. “Estou um pouco cansado de falar sobre o árbitro”, explicou Thiago Scuro, gerente geral do Monaco. “Está ficando cansativo. Se a Federação está satisfeita, se o Sr. Gautier (chefe dos árbitros) está satisfeito, não há nada que possamos fazer. Já tentei de tudo, em diferentes direções. As pessoas continuam pedindo desculpas depois de cometerem erros, como foi o caso após o cartão vermelho de Balogun. Mas as semanas passam e os erros continuam”, completou.

 

Todos defenderam seus times, deixando Clément Turpin arcar com as consequências de sua decisão. Os jogadores do Monaco acharam que Thilo Kehrer não merecia um cartão vermelho. Ali o árbitro inicialmente decidiu mostrar um cartão amarelo, mas, desta vez, consultando o VAR e mudou de ideia (aos 80 minutos). Ninguém, porém, mencionou a decisão do VAR de validar o gol de Takumi Minamino (aos 69 minutos) após um impedimento passivo de Folarin Balogun. Pelo menos uma decisão que não gerou polêmica.

 
 
 

Comentários


bottom of page