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Red Star vence mais uma e fica perto da Ligue 2

  • ogalofrances
  • 5 de abr. de 2024
  • 3 min de leitura

Atualizado: 9 de abr. de 2024

Sexta-feira com tempo nublado em Paris. Uns optam por sair pra jantar, outros sair pra balada... mas tem uma torcida apaixonada que não larga o time de jeito nenhum. E não é o Paris Saint-Germain; é o Red Star, tradicional clube francês que nos últimos meses tem enchido de esperança os corações de seus fanáticos torcedores.

O Red Star é o líder da terceirona do campeonato francês, que por aqui é chamada de National 1. Faltando sete rodadas para o fim do campeonato, o Red Star entrou em campo com 56 pontos, sete a mais do que o vice-líder Niort, adversário da noite nublada parisiense.

Apontado pelos analistas franceses como o duelo mais difícil até o momento, o Red Star começou a partida com uma invencibilidade de sete partidas (três vitórias e quatro empates). A última derrota foi no dia 19 de fevereiro; um a zero pro Rouen.


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Foto: Tineh / Red Star

O GALO FRANCÊS acompanhou este duelo de líder e vice-líder da terceirona do francês direto do estádio Bauer, inaugurado em 1909 e que já recebeu jogo da Seleção Brasileira. A partida amistosa contra Andorra foi disputada como preparação para a Copa de 1998. Naquele jogo, o Brasil do saudoso técnico Zagallo venceu por três a zero com gols de Giovanni, Rivaldo e Cafu.

Abro parêntese agora para o gramado do Stade Bauer. Incrível como um jogo da terceira divisão do campeonato francês é disputado num gramado em condição superior a de muitos que recebem jogos da série A do Brasileirão. Fecho parêntese.

O acanhado estádio, que hoje tem capacidade de 4.500 pessoas, estava bem cheio. A única arquibancada para os torcedores do Red Star estava praticamente sem lugares vazios, enquanto que o local destinado aos torcedores do time visitante ainda tinha acentos vagos.

Logo que a bola rolou, o Niort partiu pra cima. Teve as melhores oportunidades. Aos 17 minutos, Inchaud quase abriu o placar para os visitantes. Dois minutos depois, ele fez grande jogada pela esquerda e tocou pra Elphege, que, livre de marcação, isolou.

E tanta pressão deu resultado. Aos 24, Inchaud foi derrubado na área. O árbitro assinalou e nem teve contestação – no National 1 francês não tem VAR. Elphege cobrou e fez um a zero pro Niort.

Fim do primeiro tempo e alguns torcedores do Red Star começaram a demonstrar impaciência com a apatia do time. Sobrou até para a 777. A empresa que hoje comanda o futebol do Vasco, comprou o Red Star em 2022 e ainda não foi totalmente aceita por um grupo de torcedores, que têm até bandeira contra a empresa americana.


Na volta do intervalo, o técnico francês Habib Beye, que completou 100 jogos no comando do Red Star, colocou o atacante Ivann Botella no lugar de Hachem. A entrada do camisa 17 mudou completamente o ritmo de jogo. Atuando como um ponta, infernizou a zaga do Niort.

E não demorou para o Red Star empatar. Aos 13 minutos do segundo tempo, Benali recebeu na esquerda, se livrou da marcação e fez um belo gol.

Dez minutos depois, Botela fez o gol da virada para o Red Star. E poderia ter sido mais se o mesmo Botela não tivesse perdido um gol cara a cara com o goleiro Delecroix.


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Foto: Tineh / Red Star

A vitória por dois a um isolou ainda mais o Red Star na liderança da terceirona com 59 pontos. Agora já são 10 de vantagem sobre o Niort, vice-líder. Faltando seis jogos, o acesso à Ligue 2, também conhecida como segundona, está cada vez mais perto para o Red Star.


 
 
 

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