Thiago Almada passa a ser peça imprescindível no Lyon

Do Vélez ao Botafogo, passando por Atlanta, a opinião é unânime: Thiago Almada deu nova dinâmica ao meio de campo do Olympique Lyonnais. Contratado na última janela de inverno pelo OL, o argentino entrou como substituto cinco vezes desde sua chegada e mostrou que entende muito bem o jogo.

Foto: OL. fr

Na MLS, defendendo as cores do Atlanta, Almada fez 26 gols e deu 16 assistências na temporada 2023. “Ele vê coisas que os outros não percebem durante uma partida e é capaz de executar jogadas rapidamente”, resumiu Quentin Westberg, seu ex-companheiro de clube nos Estados Unidos.

O ex-goleiro ainda ressalta outro ponto forte de Almada: “Apesar da baixa altura, ele também tem um chute muito potente. O interessante é que você nunca sabe se ele vai chutar ou passar”, destacou Quentin. Em 2023, as atuações renderam uma vaga no MLS All-Star XI e o título de melhor jogador jovem da competição.

Como explicar, então, que o jovem tenha sido muito menos decisivo no Botafogo – um gol e duas assistências em 17 partidas – , clube cujas cores defendeu nos últimos seis meses do ano passado? Alguns apontam o desafio físico imposto ao argentino no Brasil.

No Lyon, o meia de 23 anos voltou a ter grandes atuações. Além disso, o argentino passou a jogar em sua posição preferida, que é atrás dos atacantes. Almada parece estar cada vez melhor fisicamente. Contra o Paris Saint-Germain, o meia mostrou que estava afiado e cheio de confiança.

O técnico Paulo Fonseca, por sua vez, tem agora um desafio a enfrentar: colocar para jogar Thiago Almada com Rayan Cherki, dois cérebros criativos do Lyon. Contra o Reims e depois o PSG, os dois jogadores se procuraram para dar nova dinâmica ao OL. E pelo que apresentaram em campo, a torcida está otimista. O suficiente para semear algumas promessas.