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Na volta de Dembélé, PSG goleia Bayern na Alemanha

  • ogalofrances
  • 21 de out.
  • 3 min de leitura

Nove gols, joias, dois pênaltis, duas expulsões e o tão esperado e decisivo retorno da Bola de Ouro: esta partida entre Leverkusen e PSG pode ter faltado controle aos olhos de Luis Enrique, mas animou e encantou a noite da torcida parisiense na Liga dos Campeões. Assim como contra o Barcelona (2 a 1), já na Liga dos Campeões, ou contra o Strasbourg (3 a 3) há alguns dias, a equipe não facilitou as coisas para si mesma, mas também mostrou sua imensa vantagem quando optou por acelerar.

O placar avassalador (7 a 2) não conta toda a história de uma partida em que os campeões europeus poderiam ter administrado melhor os acontecimentos e suas emoções no primeiro tempo. O gol de Willian Pacho logo no início – seu primeiro gol pelo clube – de cabeça após um escanteio marcado por dois homens não poderia ter dado ao time um começo melhor (7 minutos), mas o Paris inicialmente recuou, o Bayer acordou e perdeu um pênalti (25 minutos). Então, a partida começou a decair para a loucura: a expulsão de Robert Andrich por dar uma cotovelada no rosto de Désiré Doué (33 minutos) precedeu a expulsão de Illya Zabarnyi (37 minutos), que deu ao Leverkusen outro pênalti (veja abaixo) e o empate de Aleix Garcia (38 minutos). Um a um, dez contra dez. Bola no centro. Isso foi só o começo.


Só que, com este parisiense, as coisas podem azedar rapidamente. E, em sete minutos, os parisienses selaram o acordo antes do intervalo com três jogadas claras: Doué restabeleceu a vantagem com uma tabela com Khvicha Kvaratskhelia (41 minutos), Kvaratskhelia seguiu com um chute certeiro que acertou as duas traves (44 minutos), e Doué marcou duas vezes com um chute de pé direito em arco na rede lateral (45 minutos + 3 minutos). Uma tripla penalidade pungente. Tanto que Doué abriu espaço para Lucas Hernandez no intervalo para reequilibrar a equipe, o que agradou a todos: ao seu corpo, ao seu treinador e ao seu adversário. Mas, na primeira oportunidade do segundo tempo, Nuno Mendes entrou na festa (50 minutos).


Os jogadores do PSG na temporada passada fizeram a diferença, também auxiliados pela porosidade do adversário e por um Mark Flekken às vezes questionável, e a esplêndida redução de Garcia, que desviou o ângulo superior de Lucas Chevalier, não mudou nada (54 minutos). Ousmane Dembélé, recém-entrado (veja abaixo), aumentou a diferença (66 minutos), e Vitinha foi o responsável por fechar o jogo no último minuto (90 minutos), em grande estilo. Foi um resumo perfeito da loucura do passado.

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Preferido em vez do capitão e do retorno de Marquinhos no pontapé inicial, Zabarnyi não estava exatamente tranquilo após ser vaiado por Joaquin Panichelli, do Strasbourg, na última sexta-feira. O ucraniano jogou apenas 37 minutos no gramado da BayArena. Ele não perdeu tudo, longe disso (100% de aproveitamento nos passes, 3 duelos vencidos em 5), mas pecou pela primeira vez ao conceder um pênalti após um duelo perdido com Echeverri e um toque de mão involuntário no chão (23º). Pênalti desperdiçado por Grimaldo (25º). Mas, como se não bastasse, Zabarnyi cometeu o irreparável novamente no primeiro tempo, cerca de dez minutos depois, quando foi surpreendido rapidamente por Kofane em profundidade e acabou empatando-o na área (37º). Cartão vermelho direto, segundo pênalti. Desta vez convertido por Garcia (38º, 1 a 1). Sem consequências, no fim das contas.

 
 
 

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