França faz quatro em Israel e não convence
- ogalofrances
- 10 de out. de 2024
- 3 min de leitura
Atualizado: 19 de out. de 2024
A França foi até a Hungria enfrentar Israel pela terceira rodada da Liga das Nações da Uefa e conquistou uma importante vitória para seguir na cola da líder do grupo 2, Itália. Num jogo fraco tecnicamente, o placar de quatro a um não traduziu o que foi produzido em campo.
Com mando de campo israelense, o jogo foi disputado na Arena Bozsik, em Budapeste, Hungria. Com muitos lugares vazios no estádio, a França logo deu as cartas. Começou pressionando e não deixou o adversário respirar. E não demorou pra balançar a rede de Israel.
Kolo Muani ficou sem opção pela esquerda na grande área israelense e tocou para trás. Eduardo Camavinga não chutou tão forte, mas o goleiro Glazer falhou feio. Placar aberto na Hungria com um a zero para a França logo aos seis minutos de jogo.

Foto: Reuters
Aos 24 minutos, contra-ataque de Israel. Gloukh lançou a bola para a área. Gandelman aproveitou que Saliba dava condição de jogo e cabeceou no cantinho esquerdo do goleiro Maignan. Foi o gol de empate de Israel.
Mas o placar nem esquentou muito com estes números. Quatro minutos depois, Camavinga tocou para Nkunku, que se livrou da marcação na entrada da área, usou a velocidade e tocou na saída do goleiro Glazer. França na frente de novo!

Foto: Baptiste Fernandez/Icon Sport
Depois de ficar na frente do placar pela segunda vez, a França aumentou a posse de bola, mas não foi efetiva no ataque. Não conseguiu criar no meio-campo e, consequentemente, não ofereceu perigo ao goleiro israelense.
No segundo tempo, Didier Deschamps manteve a mesma equipe na esperança de a seleção bicampeã mundial melhorar o ritmo e o rendimento na partida.
A paciência do treinador durou até os 25 minutos da etapa final, quando ele sacou Camavinga e Olise para colocar Barcola e Fofana. As alterações melhoraram a intensidade da França, mas continuou sem oferecer perigo ao goleiro de Israel.
Aos 30, Deschamps trocou Nkunku, que pouco produziu na etapa final de partida, por Guendouzi. A partir daí, o jogo foi outro!
Com ele em campo, a França melhorou e passou a criar mais chances. Aos 39 minutos, Randal Kolo Muani acertou a trave. Na sobra, houve boa e rápida troca de passes pela direita passando pelos pés de Mattéo Guendouzi. A bola sobrou para Tchouaméni, que chutou rasteiro fora do alcance do goleiro. O zagueiro Gropper evitou o gol francês.
No minuto seguinte, contra-ataque pelo lado esquerdo e Theo Hernandez serviu Bradley Barcola. O atacante de 22 anos tocou para Mattéo Guendouzi, que chutou com estilo para dar tranquilidade à França. Três a um no placar!
E ainda teve mais. Em novo contra-ataque, a gentileza do terceiro gol foi retribuída. Na meia-lua da área, Guendouzi achou Barcola pela esquerda, que tocou com classe no ângulo sem chance para o goleiro.
O quatro a um foi um placar até mais elástico do que o que realmente as seleções apresentaram em campo.
Para Israel, que pouco produziu nos 90 minutos mais outros poucos adicionais, a derrota foi justa. Só foi ao ataque uma única vez, quando marcou o gol. No mais, uma seleção perdida em campo, que não ofereceu qualquer dificuldade para a França.
Para os franceses, a vitória foi importante para a classificação na Liga das Nações. Mas as últimas apresentações da seleção de Didier Deschamps têm preocupado pela oscilação durante os jogos.
Com o quatro a um, a França alcançou a segunda vitória em três jogos na Liga das Nações. Os franceses permaneceram em segundo no grupo 2 com seis pontos. A liderança está com a Itália, que empatou nesta quinta com a Bélgica no estádio olímpico de Roma e tem um ponto a mais do que os franceses.







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